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Rosenberg minimiza uso do nome "Itaquerão": "Importante é a Globo"

"O importante é a Globo chamar de Arena... seja lá qual for o nome. Isso vai ajudar a pagar as contas, e é assim que vai se chamar”, afirmou o marqueteiro

Publicado em 05/06/2014 às 14:27

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Responsável pelo estádio do Corinthians, Andrés Sanchez já reconheceu atraso de um ano e meio na venda do nome do local. A repetição de “Itaquerão” não ajuda nas negociações, mas Luis Paulo Rosenberg, amigo de Andrés e ainda vice-presidente do clube do Parque São Jorge, procura controlar as preocupações.

“Estamos às vésperas de conseguir o patrocínio. E esse nome vai ganhar o patamar de batismo oficial, assim vai ser chamado pela grande imprensa. O importante é a Globo chamar de Arena... seja lá qual for o nome. Isso vai ajudar a pagar as contas, e é assim que vai se chamar”, afirmou o marqueteiro.

A Copa do Mundo será aberta no estádio da zona leste de São Paulo, em pouco mais de uma semana, mas o local ainda não tem RG. Se “Itaquerão” é o nome adotado por parte da imprensa e “Fielzão” faz parte dos gritos da torcida, o clube adota o neutro “Arena Corinthians” enquanto não conclui a venda.

Estádio construído em Itaquera já teve duas partidas oficiais, mas ainda não tem um nome definido (Foto: Amadeu Carvalho/Divulgação/Corinthians)

Andrés já fez algumas viagens aos Emirados Árabes Unidos, em negociações com o Abu Dhabi Investment Authority (Adia) – que controla as companhias aéreas Emirates e Etihad –, sem voltar com o acordo fechado. O ex-presidente do Corinthians pede R$ 400 milhões por 20 anos, mas já sabe que provavelmente terá de aceitar menos.

O uso frequente do nome “Itaquerão” atrapalha. E, embora a ideia não seja essa, a diretoria vai se aproximando dos R$ 300 milhões por 20 anos aceitos pelo Palmeiras, que renomeou o reconstruído Palestra Itália como Allianz Parque. Rosenberg, contrariando a lógica universal dos apelidos, confia nos torcedores do Corinthians.

“A luta foi vitoriosa, porque o corintiano se sente indignado. E o apelido não pega, porque depende dos usuários participarem disso”, disse o dirigente, antes de dar uma mostra de que os R$ 400 milhões estão longe do alcance. “Temos um estádio caro para pagar. E vamos conseguir trezentos, quatrocentos ou quinhentos milhões.”

O acordo por R$ 300 milhões seria, sem dúvida, considerado um fracasso.

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