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Rogério Ceni lamenta estádio vazio, tira lições de derrota e blinda zaga

De acordo com o Grêmio Osasco Audax, que derrotou o São Paulo por 4 a 2, apenas 2.219 pessoas se locomoveram à Arena Barueri

Gazeta Press

Publicado em 06/02/2017 às 12:00

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Contra o Audax, Rogério Ceni amargou sua primeira derrota como técnico de futebol (Fo / Fernando Dantas/ Gazeta Press

Foram poucos aqueles que toparam pagar no mínimo R$ 100 para assistir ao primeiro jogo oficial de Rogério Ceni como técnico. De acordo com o Grêmio Osasco Audax, que derrotou o São Paulo por 4 a 2, apenas 2.219 pessoas se locomoveram à Arena Barueri no último domingo para acompanhar o duelo válido pela primeira rodada do Campeonato Paulista.

Embora compreenda a opção de Vampeta, presidente do Audax, de cobrar ingressos caros, Ceni lamenta as arquibancadas estarem vazias em sua primeira partida em solo brasileiro e espera um cenário diferente no duelo com a Ponte Preta, no próximo sábado, no Morumbi.

“O mandante tem o direito de colocar o preço que quiser. Não temos que ficar criticando. O jogo merecia um estádio cheio, dá um brilho a mais, o futebol é feito para isso. Peço para que o torcedor compareça ao Morumbi contra a Ponte Preta no domingo e que possa nos incentivar bastante”, afirmou o treinador.

Falando sobre a atuação de sua equipe na derrota para o Audax, Rogério fez questão de blindar a zaga tricolor e disse que todos os setores cometeram erros nos gols adversários.

“O primeiro gol talvez tenha tido um bate-cabeça, mas no segundo eles vêm tabelando lá do campo defensivo. Então, não é falha de um determinado setor. Aliás, a segunda jogada do Audax foi muito bonita, temos que destacar isso, mas não podíamos permitir essa tabela no meio da nossa área. Não podemos culpar um setor ou outro pelos gols sofridos”, avaliou.

Com apenas três partidas no currículo de técnico, Rogério Ceni tira algumas lições da acachapante derrota para o Audax. “Que sempre nós temos de ter um sistema tático definido e cumpri-lo até o final. Não conseguimos taticamente superar a equipe adversária. Finalizamos muito, mas não conseguimos reagir”, conscientizou-se, na esperança de que o Tricolor reaja na quinta-feira, quando visita o Moto Club, no Maranhão, pela primeira fase da Copa do Brasil.

“Resultados assim são mais chatos, difíceis. É ruim voltar para a casa assim, mas vamos ter calma para trabalhar até quinta. É um jogo eliminatório, temos que passar de fase e voltar à alegria com que saímos dos Estados Unidos”, concluiu, referindo-se à conquista do título da Copa Flórida, em janeiro.

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