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Em busca de acerto tático depois das quedas no Campeonato Paulista e na Copa Libertadores, Ney Franco ainda não definiu um único modo de armar o São Paulo na temporada. A mudança de esquema de um jogo para o outro, na opinião de alguns atletas, tem sido prejudicial à equipe.
O volante Rodrigo é um dos que defendem a continuidade da formação. "Facilita em campo, a marcação fica menos confusa. Mas isso é decisão dele, ele tem que ver quem está melhor, se é melhor com três volantes ou três atacantes. Temos que deixar as decisões para ele".
Na segunda-feira, o atacante Aloísio, mesmo sendo ele a variação para a partida contra o Goiás, já havia adotado esse posicionamento crítico e, ao mesmo tempo, ponderado. "Seria bom que jogassem não os mesmos, mas com a mesma formação. Mas o Ney é um cara muito inteligente e procura nos passar o melhor para cada jogo".
O também atacante Osvaldo, que invariavelmente atua aberto pela ponta esquerda, minimiza. "Às vezes, é bom. Os treinadores gostam também de ter outra opção durante a partida, às vezes quando não está dando certo acaba mudando", argumentou, lembrando a goleada sobre o Vasco, na qual o time encaixou após substituições no intervalo.
Não é só o esquema que o treinador tem alterado seguidas vezes, mas também os 11 titulares. Dos 36 compromissos no ano, a equipe só repetiu a escalação inicial de uma partida para a outra em uma oportunidade. Foi em março, nos duelos com São Bernardo e Bragantino, no Estadual. Contra o Grêmio, pela quinta vez em cinco rodadas do Brasileiro, o time será diferente.
Às 22 horas (de Brasília) desta quarta-feira, em vez de Maicon como um segundo armador ou terceiro homem de meio-campo, o São Paulo atuará com três atacantes: Rogério Ceni; Douglas, Lúcio, Paulo Miranda e Juan; Rodrigo Caio, Denilson e Ganso; Aloísio, Osvaldo e Luis Fabiano.
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