06 de Outubro de 2024 • 01:26
Em seus últimos dez dias como presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone tentará concretizar seu sonho de trazer Riquelme como grande nome a deixar como legado. Mas o currículo do camisa 10 que acaba de se recusar a voltar para o Boca Juniors não basta para Gilson Kleina. O treinador demonstra duvidar da condição física do meia de 34 anos.
“Ele precisa passar por um processo para analisar sua capacidade clinica e física. Se chegar, não podem achar que já vem à disposição para jogar. É um grande jogador, estão todos o esperando de braços, mas precisamos saber de sua condição”, alertou o técnico, ciente de que o argentino não entra em campo desde 4 de julho, quando perdeu a final da Libertadores para o Corinthians e suspendeu seu contrato com o Boca.
Antes mesmo de receber o armador, que segundo a imprensa argentina está cada vez mais próximo de acertar sua chegada ao Verdão, Kleina já o compara a Valdivia, meia que sofre com seguidas lesões. O treinador não se mostra muito a favor da vinda de Riquelme por ter mais um com quem deve ter cuidados especiais.
“Para as coisas funcionarem em 2013, precisamos ter o benefício maior: colocar atletas com recurso especial, como Valdivia e Riquelme, em condições de jogar mais. Para isso, é necessária uma análise fisiológica, clinica e física para ver de que maneira podem se adequar”, comentou, enaltecendo, contudo, a qualidade do meia que já conquistou três Libertadores.
“O Riquelme tem uma capacidade técnica que não temos como contestar. Dentro de sua história, sempre esteve em alto nível por grandes equipes, e sempre correspondeu porque conquistou. E para servir à seleção argentina, é necessário ter muita qualidade, principalmente para a camisa 10 que ele usou”, aprovou.
Mais do que falar, contudo, Kleina que treinar. Por isso, cobra agilidade dos dirigentes para contratar não só Riquelme, mas outros reforços. “Precisamos agora de poder de atuação. Temos que agir”, exigiu, dando menos detalhe nas avaliações de dois atletas procurados pelo clube: o zagueiro Torres, do Millonarios, da Colômbia, e o lateral esquerdo Márcio Azevedo, do Botafogo.
“A realidade é que os jogadores ainda não estão na minha mão, então de que adianta fazer uma análise técnica se as coisas não se concretizarem? Já especulamos, colocamos grandes nomes, geramos expectativa e continuamos na mesma. Agora só vamos falar com propriedade quando o jogador chegar ao centro de treinamento”, avisou.
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