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Rayssa Leal faz história e se torna tetracampeã da Street League em São Paulo

Com apenas 17 anos, skatista domina final com ginásio lotado, supera fortíssima delegação japonesa e conquista seu quarto título consecutivo

Luana Fernandes Domingos

Publicado em 07/12/2025 às 13:45

Atualizado em 07/12/2025 às 14:30

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Vitória coloca Rayssa no topo absoluto da temporada e reforça sua hegemonia no skate feminino / Divulgação/SLS

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Rayssa Leal brilhou mais uma vez. Aos 17 anos, a Fadinha se consagrou tetracampeã da Street League (SLS) neste domingo, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

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Diante de quase 10 mil pessoas, a brasileira levantou a torcida, superou favoritas olímpicas e garantiu uma vitória histórica na principal competição da modalidade em 2025.

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A final reuniu as maiores estrelas do skate mundial — e a disputa foi intensa. Rayssa venceu mesmo competindo com um torcicolo e uma entorse no tornozelo direito, problemas que a acompanharam desde o treino.

“Não tenho palavras. Era 100% minha meta do ano”, disse após o título. “Fiquei muito feliz em vencer em casa, com o público cheio e representando o Brasil”.

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Final eletrizante no Ibirapuera

Rayssa começou forte. Sua primeira volta rendeu nota 8.3, garantindo o topo da tabela e abrindo vantagem mínima sobre a australiana Chloe Covell.

Mesmo com o desafio físico, ela manteve ritmo sólido, alternando linhas técnicas e manobras de precisão no corrimão — uma de suas assinaturas mais reconhecidas na SLS.

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Confira as manobras que levaram Rayssa ao título:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Delegação japonesa dominava a final, com quatro competidoras de altíssimo nível:

  • Coco Yoshizawa — campeã olímpica
  • Liz Akama — medalhista de prata nas Olimpíadas
  • Yuna Nakayama — bronze em Tóquio 2021
  • Yumeka Oda — campeã mundial

Além delas, Chloe Covell, uma das maiores revelações do skate, completou o cardápio de feras na disputa.

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Com apenas 20 anos, a japonesa Funa Nakayama era a mais velha da final — mostrando o quanto o skate street é impulsionado por atletas jovens e tecnicamente impressionantes.

Manobras de precisão e liderança do início ao fim

Nas rodadas finais, Rayssa alternou entre ousadia e constância. Sua sequência técnica mais alta recebeu 8.7, ampliando a vantagem. Oda e Akama reagiram com excelentes notas, mas não o suficiente para desbancar a brasileira.

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Na última manobra, com o título já garantido, Rayssa entrou na pista ovacionada e cruzou a linha como campeã — novamente.

Tetracampeã em uma temporada sem Mundial

O título ganha ainda mais peso por um detalhe decisivo: o Campeonato Mundial de 2025 foi cancelado, fazendo da etapa Super Crown a maior competição internacional do ano.

A vitória coloca Rayssa no topo absoluto da temporada e reforça sua hegemonia no skate feminino.

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Bob Burnquist, lenda do esporte, resumiu o sentimento no Ginásio do Ibirapuera. “Nível técnico muito alto”.

A brasileira completará 18 anos em janeiro, mas já reúne feitos de veterana. Quatro títulos consecutivos da Street League a posicionam como uma das maiores skatistas da história — e, mais importante, mostram que ela ainda está só começando.

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