Quem é quem? Conheça os candidatos à presidência do Santos FC

Fernando Silva, Milton Teixeira Filho, Ricardo Agostinho, Andrés Rueda, Rodrigo Marino e Daniel Curi. Estes são os seis candidatos que disputam durante todo este sábado (12) o cargo máximo dentro do Santos Futebol Clube.

A presidência do Peixe é disputada pouco mais de um mês após o chefe máximo da instituição, José Carlos Peres, ter sofrido um impeachment com mais de mil votos a favor de sua retirada do cargo. Apenas 69 sócios se posicionaram de forma contrária. Desde então, o vice-presidente, Orlando Rollo, tem exercido a função.

CHAPA 1.
Batizada de 'O Santos pode mais', a primeira chapa na disputa tem Fernando Silva como candidato para presidente e Reinaldo Guerreiro como seu vice. Silva afirma que tem o objetivo de fortalecer a formação de promessas do Peixe com a ideia de direcionar uma porcentagem de todas as vendas de atletas do Santos para o departamento de futebol de base.

Durante sua campanha, o engenheiro químico e administrador de empresas afirmou que sua chapa é a única das seis registradas que já possui plena experiência na gestão de futebol e diz que os outros nomes que se encontram na disputa ainda não possuem a vivência necessária.

Grande apoiador do falecido ex-presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, o Laor, ele foi um dos maiores críticos das gestões seguintes de Odílio, Modesto Roma e do recém-afastado José Carlos Peres.

CHAPA 2.
'Tradição e Inovação', esse é o nome da união entre Milton Teixeira Filho e José Macedo Reis. Filho e irmão de ex-presidentes do clube, o advogado e administrador promete fazer uma avaliação das finanças do Peixe fora das quatro linhas do campo com uma análise de salários e funções correlacionadas com a eficiência dos funcionários.

Milton também é grande entusiasta de uma nova Vila Belmiro e afirma que tem intenção de prosseguir com estudos de viabilidade financeira de uma arena que possa proporcionar conforto e uma experiência diferenciada aos telespectadores. Ele tem feito forte campanha tanto no litoral paulista quanto na Capital.

Além disso, Milton também tem defendido a geração de renda por parte do Santos em dias sem partida de futebol com um marketing mais forte e uma gestão que não afugente eventuais empresas que possam patrocinar o Peixe.

CHAPA 3.
A chapa ‘Transforma, Santos’ tem Ricardo Agostinho como candidato ao cargo máximo dentro do Alvinegro Praiano e Ronald Monteiro como seu vice. Agostinho é publicitário e iniciou sua carreira profissional na diretoria comercial da afiliada da Rede Bandeirantes em Vitória, no Espírito Santo. Posteriormente, ele migrou para a área de varejo da indústria farmacêutica, onde se mantém até hoje.

Apaixonado pelo Santos, ele foi recordista de presença em jogos do clube em 2013 e 2014 e embaixador em São Paulo por três anos, desde 2017. Agostinho afirma que sua eventual gestão se iniciará com a construção de um novo Centro de Treinamento para o time principal e defende uma grande transformação institucional e administrativa para livrar o Peixe dos efeitos das últimas gestões.

Agostinho diz ainda que o Santos não pode adquirir dívidas astronômicas e tentar fingir que as cobranças não existem, mas sim evitar gastos desnecessários e impensados.

CHAPA 4.
A ‘União pelo Santos’ tem André Rueda como candidato à presidência e José Carlos Oliveira na posição de seu vice. O candidato tem sido um dos maiores apoiadores do clube nestes últimos meses segundo o atual presidente Orlando Rollo. Apesar de não ter dado apoio explícito a Rueda, a chapa tem sido mencionada constantemente em entrevistas do chefe máximo do Peixe.

Em conversa com a reportagem do jornal ‘Lance’, Rollo chegou a afirmar que Rueda salvou o Santos ao pagar € 2 milhões do próprio bolso para renegociar a dívida que o time tinha com o Hamburgo e disse que “Rueda salvou o Santos Futebol Clube” porque a diretoria não teria condições de buscar a quantia no mercado.

Durante sua campanha, o matemático afirmou que pretende fazer uma gestão coletiva, em que todas as decisões sejam tomadas por toda a equipe do Santos e não apenas do presidente. Ele diz ser admirador do projeto da WTorre mas defende a liberdade de escolha do clube quanto ao local onde o alvinegro praiano era disputar suas partidas.

CHAPA 5.
Nomeada de ‘Renova Santos’, a chapa tem como candidato à presidência Rodrigo Marino e o vice Ademir Quintino. Ex-membro do comitê de gestão na administração do ex-presidente Modesto Roma, Marino é técnico em contabilidade e afirma que decidiu disputar a presidência por ter se indignado com as últimas gestões do alvinegro.

Ele afirma querer dar um caráter empresarial para o Peixe usando uma busca por aumentar o número de sócios como ponto de partida para alcançar sua visão. Além disso, Marino afirma que é preciso ser mais contido nos gastos com contratações de atletas e também quando se trata do orçamento interno do tricampeão da Libertadores.

Para gerar receita, ele afirma que o Santos precisa popularizar o preço dos ingressos e priorizar um estádio cheio antes de começar a pensar em receita gerada a partir destes valores ao mesmo tempo em que planeja cobrir estes gastos com cifras arrecadadas por meio de empresas patrocinadoras.

CHAPA 6.
Fechando a lista de candidaturas, a chapa ‘Santos da Virada’ tem Daniel Curi e Ariovaldo Feliciano como pleiteantes aos cargos de presidente e vice do Santos Futebol Clube. Curi afirma que decidiu entrar na disputa pela presidência do Peixe após criar um projeto de reconstrução do clube e afirma que ele não faz parte de nenhum tipo de associação já existente no Santos.

O cabeça da chapa 6 quer um Santos no qual uma média de ao menos 2/3 dos atletas sejam 'prata da casa', ou seja, jogadores formados desde as categorias de base do Santos. O objetivo, segundo ele, é criar um elenco que possua uma identidade com o próprio Santos e a sua torcida.

Além disso, ele explica que este período de pandemia e com estádios fechados para o público pode ser utilizado para planejar e implantar um retorno da torcida ao mesmo tempo em que se atua junto da Prefeitura de Santos para trabalhar em atrações e outras mudanças no entorno da Vila Belmiro para levar o público de volta às arquibancadas.