Continua depois da publicidade
Por mais que Oswaldo de Oliveira tente relevar algumas cobranças e se diga “tranquilo” no comando técnico do Santos é inegável que a pressão só aumenta a cada rodada sem vitória do Peixe no Campeonato Brasileiro.
O técnico santista retrucou algumas declarações de diretores e conselheiros na semana passada, inclusive cobrou uma postura diferente das pessoas que dirigem o clube. No entanto, uma coisa é clara em meio a tantos acontecimentos, o time não consegue engrenar em função dos inúmeros desfalques no time.
“É uma situação previsível que estamos falando desde o início. Existe um acúmulo de viagens, jogos em um curto espaço de tempo, sem tempo para recuperar. As contusões vão aparecer. Tínhamos muitos jogadores fora hoje. Não se pode ter qualidade com tanta perda, com tanta falta de preparação”, disse o treinador santista, que já tem mais de um time inteiro fora de ação em função de lesões, convocações e negociações.
“O ideal é que a pausa não fosse necessária, que tivéssemos um calendário mais racional. Uma pausa entre os jogos para ter preparação. Hoje (domingo) jogamos sem Rildo, Thiago Ribeiro, Leandro Damião e Gabriel, só no ataque. Fica muito difícil restabelecer isso. A pausa (para a Copa do Mundo) vai nos dar condição de recuperar essa gente, de pensar em negociar reforços e preparar para uma situação que estamos vivendo agora”, vislumbrou o técnico.
Continua depois da publicidade
O Peixe chegou para o duelo contra o Flamengo, no Morumbi, sem Leandro Damião, Thiago Ribeiro, Edu Dracena, Gustavo Henrique, Rildo, Émerson Palmieri, Alan Santos, Mena, Alison e Gabriel. Além de Cícero, cortado em cima da hora e com grandes chances de não voltar mais por causa de uma eventual transferência.
Após o empate em 0 a 0 com os cariocas, Oswaldo ganhou mais duas preocupações. David Braz levou o terceiro cartão amarelo e está suspenso da partida contra o Bahia, na próxima quinta-feira, assim como Geuvânio, expulso neste domingo e mais um desfalque certo para o jogo em Feira de Santana.
Continua depois da publicidade
“É lógico que o planejamento não era esse. No ano passado não se falava em Gabriel e Geuvânio, e hoje eles são realidade. A diretoria do Santos está se esforçando muito para resolver isso. São coisas que aconteceram que às vezes a gente não consegue controlar. Estamos buscando solução”, admitiu o técnico, preocupado com essa “solução”.
Tal solução tem sido recorrer invariavelmente ao meninos da base: “O que dá sustentação para os jogadores que vêm da base é a mescla com os mais experientes. Eles têm de ser coadjuvantes, eles não podem ser unanimidade”.