Esportes

Presidente do Barça nega cláusula antimordida em contrato de Suárez

Por morder o zagueiro italiano Giorgio Chiellini em um jogo da Copa do Mundo de 2014, o uruguaio cumpre uma pesada suspensão de quatro meses afastado do futebol

Publicado em 06/08/2014 às 13:31

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O presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, negou na noite desta terça-feira ter incluso uma “cláusula  antimordida” no contrato de Luis Suárez, comprado pelo clube no mês passado. Por morder o zagueiro italiano Giorgio Chiellini em um jogo da Copa do Mundo de 2014, o uruguaio cumpre uma pesada suspensão de quatro meses afastado do futebol.

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“Nós repudiamos a decisão aplicada por causa da mordida e dissemos isso a Luis. Ele sabe que cometeu um erro e pediu perdão. Jogando em Liverpool, foi perfeito, a torcida pode confirmar. Nos perguntam muito sobre como reagiríamos se ele voltasse a morder alguém, mas não podemos falar de algo que não aconteceu. Aceitamos essa responsabilidade. Não tem nenhuma cláusula antimordida, se existisse diríamos, mas não existe”, disse à CNN.

A mordida de Suárez na Copa enquanto defendia o Uruguai foi uma reincidência. A primeira vez aconteceu em 2010, no Ajax, em um clássico contra o PSV. Pelo fato, o jogador foi punido pelo próprio time holandês com um afastamento de dois jogos. Três anos depois, já no Liverpool, o atacante mordeu o braço do zagueiro Ivanovic, do Chelsea, e foi punido com dez jogos de suspensão pela Federação Inglesa.

Segundo presidente do Barcelona, contrato de Luis Suárez não tem cláusula contra novas mordidas (Foto: Renato Silva Setes)

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Após a oficialização da chegada de Suárez, veículos da Espanha chegaram a noticiar que o clube teria incluído no contrato uma cláusula que protege o Barça em caso de novas suspensões de Suárez por comportamento inadequado em campo. Além das mordidas, o uruguaio já foi punido com oito jogos em 2011 por ofensas racistas a Evra, do Manchester United.

O depoimento de Suárez na Corte Arbitral do Esporte acontece na sexta-feira. O clube tentará reduzir a pena do uruguaio, que sequer pode treinar ou entrar em estádios durante os quatro meses de suspensão aplicados pela Fifa. Além disso, o jogador ainda tem por cumprir oito jogos de afastamento da seleção uruguaia.

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