Mesmo liberado, o Santos, por exemplo, pode decidir não vender cerveja na Vila Belmiro / Divulgação
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Depois de ser apreciada e aprovada pelos vereadores de Santos em duas sessões, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) sancionou, na noite desta segunda-feira, o projeto de lei número 301/2015, que libera e regula a comercialização de cerveja e chopp em estádios de Santos. A lei foi publicada nesta terça-feira no Diário Oficial e já passa a ter validade imediata. Com isso, o Santos Futebol Clube, a Portuguesa Santista e o Jabaquara poderão vender as bebidas alcoólicas na Vila Belmiro, no Ulrico Mursa e no estádio Espanha, respectivamente.
“Em muitos Estados, como Rio de Janeiro, Bahia, Belo Horizonte, em diversos eventos esportivos de grande porte, como a Copa do Mundo, e fora do país, sobretudo nos Estados Unidos e na Europa, a venda de bebidas nos estádios é permitida sem provocar nenhum tipo de incidente”, explicou o vereador José Carlos Teixeira (PSDB), conhecido como Cacá Teixeira, autor do projeto de lei.
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O texto do projeto de lei prevê a comercialização apenas em bares, lanchonetes, áreas VIPs e camarotes dos estádios. Além disso, a venda só poderá ocorrer antes do início dos jogos, durante os períodos de intervalo e após o término das partidas. A intenção é vetar o consumo durante o jogo e na arquibancada.
“É muito comum ver um grande número de torcedores nos bares das imediações dos estádios, como a Vila Belmiro, minutos antes do início dos jogos, sem que isso traga problemas para o evento ou prejudique a segurança dos torcedores”, completou Cacá Teixeira, que tinha a ideia de ver a lei em vigor já no primeiro duelo das finais da Copa do Brasil, na última quarta-feira.
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Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Goiás já vendem a bebida alcoólica em seus estádios. Em Minas, porém, a venda está vetada nos jogos do Atlético-MG, no Independência, já que o clube afirmou não ser capaz de controlar a comercialização corretamente. Em São Paulo, os vereadores aprovaram a medida em primeira discussão, mas o projeto de lei ainda precisa passar por uma segunda votação na Câmara, antes de ser sancionada ou não pelo prefeito Fernando Haddad (PT).