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Para técnico, ano difícil de Pato no Corinthians vai ajudá-lo a crescer

O treinador se limitou a elogiar a qualidade técnica do atleta e prever um crescimento após um ano de adaptação

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 06/01/2014 às 15:21

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Mano Menezes evitou se estender no assunto Alexandre Pato, um dos projetos que lhe foram passados pela diretoria do Corinthians. Com a missão de fazer o atacante ficar ao menos mais próximo de justificar o enorme investimento em seu futebol, o treinador se limitou a elogiar a qualidade técnica do atleta e prever um crescimento após um ano de adaptação.

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“O Pato está inserido na normalidade do futebol. Você faz uma contratação desse porte, ninguém discute, porque não dá para discutir. Mas, às vezes, você precisa de certo tempo. A primeira etapa foi extremamente rica em detalhes para que a segunda etapa produza resultados cada vez melhores”, afirmou.

Tirado do Milan com R$ 40 milhões, Pato não conseguiu nem se firmar como titular. Pior, irritou a torcida com seu estilo pouco aguerrido e azedou ainda mais a relação com a Fiel ao executar uma cavadinha de maneira caricata – eliminando o time da Copa do Brasil. No último jogo de 2013 no Pacaembu, entre se despedir calorosamente de Tite e do capitão Alessandro, os corintianos xingaram o camisa 7.

Mano Menezes tem entre suas missões fazer Alexandre Pato superar a resistência da Fiel (Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)

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A resistência das arquibancadas será certamente um empecilho no plano do treinador, que tentará superar o problema na técnica e na tática. A ideia é colocar o jogador em posição para, mesmo distante do protótipo maloqueiro valorizado pelos torcedores, fazer uso de suas melhores características.

“Tive a oportunidade de trabalhar com ele na Seleção. É desnecessário falar muito, não gosto de abordar questões individuais, mas o Pato é um grande jogador, ninguém tem dúvida disso. A capacidade técnica é indiscutível, como é a de outros jogadores do grupo também”, acrescentou Mano, procurando ampliar a discussão além do atleta de 24 anos.

“O mais importante é manter uma equipe forte, que tenha uma mecânica legal, que tenha sistema, coletividade. Quando a equipe for forte dessa maneira, as individualidades vão se sobressair. Ora um, ora outro. O Corinthians tem jogadores capazes de se sobressair”, apostou o gaúcho.

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