O gol alviverde saiu apenas aos 37 minutos do segundo tempo, com Felipe Melo, e a vitória por 1 a 0 não foi suficiente para classificar o Verdão
Palmeiras lutou até o final no Estádio Palestra Itália / Djalma Vassao/Gazeta Press
O Palmeiras pressionou, teve um gol anulado e reclamou de pênaltis não marcados, mas parou na forte defesa da Ponte Preta e acabou eliminado do Campeonato Paulista. Apesar de boas oportunidades, o gol alviverde saiu apenas aos 37 minutos do segundo tempo, com Felipe Melo, e a vitória por 1 a 0 não foi suficiente para classificar o Verdão.
Mesmo com a difícil tarefa de marcar ao menos três gols para levar o jogo para os pênaltis, já que perdeu o jogo de ida por 3 a 0 em Campinas, o Verdão teve seu maior público do ano nesse sábado, quando o Palestra Itália recebeu 39.086 torcedores. Apesar da desclassificação, os presentes aplaudiram o time e cantaram ao final da partida.
Os aplausos, porém, não contemplaram todo o time alviverde. No segundo tempo, com o empate sem gols ainda no placar, a torcida passou a pedir a entrada de Willian e, pouco depois, Eduardo Baptista colocou Bigode em campo no lugar do centroavante Miguel Borja. O colombiano saiu de campo vaiado e reclamando da alteração.
O Palmeiras mandou em toda partida durante os 90 minutos, mas só conseguiu balançar as redes em duas oportunidades. Dudu marcou em posição irregular no primeiro tempo e teve o gol anulado. Na segunda etapa, Felipe Melo anotou o tento da vitória. Os palmeirenses reclamaram ainda de dois pênaltis não marcados, sobre Guerra na etapa inicial, e Dudu nos últimos 45 minutos.
Agora, a Ponte Preta espera pelo vencedor de Corinthians e São Paulo para saber quem será seu adversário na final do Estadual. O clássico Majestoso ocorre neste domingo, às 16h (de Brasília), em Itaquera, e o Timão venceu a primeira partida por 2 a 0.
Já o Palmeiras passa a focar na Copa Libertadores da América, e volta a campo nesta quarta-feira, quando visita o Peñarol, às 21h45 (de Brasília), no Estádio Campeón del Siglo, no Uruguai.
O jogo
Precisando balançar as redes ao menos três vezes, o Palmeiras começou a partida pressionando a Ponte Preta desde o primeiro minuto. Róger Guedes cruzou bola da direita para Guerra, que cabeceou no chão, exigindo ótima defesa de Aranha.
Em novo lance pelo alto, o Palmeiras levou perigo aos seis minutos. Egídio cobrou falta da esquerda, a zaga da Ponte Preta afastou e, na sequência, Tchê Tchê levantou a bola na área. Róger Guedes subiu bem e cabeceou no canto, mas a bola saiu tirando tinta da trave.
Apesar da pressão alviverde, foi a Ponte Preta quem teve a chance mais clara de gol em seu primeiro lance de perigo. Com 13 jogados, Artur roubou a bola de Róger Guedes, que ficou pedindo falta, e saiu em contra-ataque. O lateral abriu para Lucca pela esquerda e o atacante cruzou no segundo poste. Egídio não conseguiu cortar de cabeça e Pottker limpou o lance e bateu de canhota, mas a bola passou à direita de Fernando Prass.
Na marca dos 20, o Verdão perdeu mais duas oportunidades por problemas na finalização. Primeiro, Jean cruzou para Róger Guedes na área, e o camisa 23 girou sobre a marcação, mas chutou fora. Na sequência, Dudu deu enfiada espetacular para o lateral-direito, que dominou na área, mas demorou para finalizar e foi desarmado.
O Palmeiras finalmente conseguiu balançara as redes aos 31 minutos, mas a arbitragem anulou o lance. Dudu recebeu lançamento de Edu Dracena e finalizou bem com a perna direita, mas estava em impedimento e arbitragem impugnou corretamente a jogada.
Antes do final do primeiro tempo, o Palmeiras teve mais duas oportunidades, mas parou no travessão e em Aranha. Aos 35, Mina disputou bola no alto com o goleiro alvinegro, que não foi bem no lance e largou a redonda nos pés de Miguel Borja. Sem ângulo, o colombiano chutou no travessão e a bola acabou saindo. Quatro minutos depois, Egídio cruzou na área, Artur afastou, e Guerra chutou de primeira no rebote. A bola explodiu em Borja, mas voltou para o venezuelano, que finalizou de novo, mas Aranha fez uma defesa espetacular.
Palmeiras marca no final, mas acaba desclassificado
A segunda etapa começou como a primeira, com o Verdão mandando no jogo e pressionando, mas sem conseguir abrir o placar. Aos sete minutos, Egídio cruzou na área, Edu Dracena subiu muito e cabeceou, mas a bola caiu por sobre a rede, triscando o travessão.
Outra vez de cabeça, aos dez, o Palmeiras quase mandou a bola para as redes. Egídio cruzou da esquerda, Aranha não conseguiu tirar de soco e Borja e Mina subiram de cabeça, mas não alcançaram a bola.
A Ponte Preta respondeu aos 15 com seu primeiro ataque no segundo tempo. Lucca cobrou falta na área, a bola passou por todo mundo e Pottker mergulhou de cabeça, mas mandou para fora, levando perigo.
A torcida passou a pedir a entrada de Willian e, pouco depois, Eduardo Baptista colocou Bigode em campo no lugar do centroavante Miguel Borja. O colombiano saiu de campo vaiado e reclamando da alteração.
Já na reta final, aos 37 minutos, Michel Bastos cobrou escanteio na área, Aranha saiu mal de novo e a bola sobrou para Felipe Melo. O volante foi pego de surpresa e usou a cintura para mandar a abola para as redes.
Por fim, já nos acréscimos, Pottker se aproveitou da pressão palmeirense, roubou a bola e avançou sozinho, desde o meio-campo. O camisa 9 ficou cara-a-cara com Fernando Prass, tentou driblar o goleiro, mas o camisa 1 se jogou na bola e fez o corte limpo. Dois minutos depois, Raphael Claus apitou o término do jogo e confirmou a Ponte Preta na final do Campeonato Paulista.
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