Continua depois da publicidade
O jogo deste domingo (25) tinha tudo para ser melancólico, com um clima de velório parecido com o do dia do rebaixamento, mas a força e a esperança da torcida do Palmeiras - aliadas a uma boa estratégia do técnico Gilson Kleina - fazem com que a partida diante do Atlético Goianiense, às 17 horas, no estádio do Pacaembu, pela 37.ª e penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, se torne um marco na reconstrução alviverde.
Ao invés de xingamentos, palmas e gritos de incentivos devem vir das arquibancadas. Pelo menos essa é a promessa dos torcedores, que verão em campo um time de garotos que correrão atrás da bola como um faminto luta por um prato de comida, dando exemplo a boa parte dos jogadores que ficarão de fora do jogo para não serem xingados.
Neste sábado, aliás, eles foram alvo de um protesto realizado na frente da Academia de Futebol por membros da Mancha Alviverde.
A bronca não era com o clube, mas sim com jogadores que não estarão no Pacaembu. O amor do torcedor pelo seu clube é incontestável e o dos palmeirenses não é diferente. Mas o orgulho ficou ferido tamanha vergonha passada nas últimas rodadas e com a queda para a Série B.
Por uma ironia, o adversário deste domingo é outro que também vai jogar a Série B. Para alguns torcedores, o jogo pode ganhar um ar de prévia do que vem em 2013, mas para os garotos que esperaram tanto por uma chance a partida será como uma final de Copa do Mundo. E ter a torcida ao seu lado motiva ainda mais os meninos.
Em campo, estará o novo Palmeiras. Novo não só na idade como na mentalidade e vontade. Por isso, a previsão é de que 10 mil palmeirenses estejam no Pacaembu para apoiar os garotos.
Sem mistérios, o treinador já na sexta-feira confirmou o time com seis atletas da base: Raphael Alemão, Bruno Oliveira, Wellington, Patrick Vieira, Bruno Dybal e Vinícius. No total, o Palmeiras tem 13 desfalques, entre eles o atacante argentino Barcos, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Continua depois da publicidade