Luiz Adriano, de pênalti, fez o primeiro gol do clássico na Neo Química Arena / CESAR GRECO/AG. PALMEIRAS
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Com gols de Luiz Adriano e Gabriel Veron, o Palmeiras conseguiu nesta quinta-feira (10) a sua primeira vitória no clássico contra o Corinthians em mais de dois anos. O último triunfo havia ocorrido em 9 de setembro de 2018, também pelo Brasileiro (1 a 0, gol de Deyverson).
Foi também a primeira visita do Verdão à renomeada casa do arquirrival. Apesar do jejum, que já durava seis partidas, a equipe alviverde chegou a Itaquera invicta no Brasileiro e menos pressionada que o rival. Isso porque, no último encontro entre eles, o Palmeiras conquistou o título do Campeonato Paulista nos pênaltis, após empate no tempo normal na decisão disputada no Allianz Parque.
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É verdade que Luxemburgo não é hoje uma unanimidade entre os torcedores palmeirenses, mas o título estadual e a sequência sem derrotas no Brasileiro dão alguma tranquilidade ao seu trabalho, apesar do rendimento instável dentro de campo até aqui no Nacional.
Nesta quinta, a equipe seguiu desde o início um plano de jogo claro e, com velocidade a partir das recuperações de bola, dominou o Corinthians e decidiu o dérbi nos contra-ataques.
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A tranquilidade que Luxemburgo ganha com o triunfo é justamente o que não tem Tiago Nunes no Corinthians. O treinador, contratado para esta temporada, mostra dificuldade em tornar sua equipe mais criativa e perigosa aos adversários.
O vazio na criação corintiana ficou exposto mais uma vez no clássico, no qual teve mais posse de bola que o Palmeiras enquanto esteve com 11 jogadores (58% a 42%), mas não soube o que fazer com esse domínio.
Foi do Corinthians a primeira boa chance do jogo, em chute de Otero no travessão depois de rebote do escanteio. As finalizações a gol do venezuelano, duas delas em cobranças de falta, resumiram as tentativas corintianas, que levaram pouco perigo ao gol de Weverton.
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Enquanto o rival mostrava problemas para construir, o Palmeiras aproveitava as roubadas de bola para tentar sair rápido nos contra-ataques. Foi assim que abriu o placar no primeiro tempo e, depois da expulsão de Fagner, utilizou o mesmo expediente para fechar a vitória na etapa final.
No primeiro gol, aos 42 minutos de jogo, Wesley recebeu nas costas da defesa e chutou em cima de Cássio. No rebote, Lucas Lima bateu em direção ao gol e Fagner cortou com o braço. Expulsão e pênalti para o Palmeiras, que Luiz Adriano, autor do gol no clássico também na final do Paulista, bateu e converteu.
Na etapa final, aos 19 min, Lucas Limas roubou a bola no meio de campo e arrancou pela direita. O meia viu Willian entrando pelo outro lado e deu o passe por trás da desarrumada defesa corintiana.
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Willian, que entrou no lugar do lesionado Luiz Adriano, bateu cruzado e Gabriel Veron, responsável pela virada do Palmeiras no último fim de semana, só completou para o gol e decretou mais um triunfo palmeirense no Brasileiro.
Com o jogo praticamente decidido, Danilo Avelar ainda foi expulso e deixou os donos da casa com nove jogadores.
Com a vitória em Itaquera, o Palmeiras foi a 16 pontos e manteve a invencibilidade no Nacional. A equipe ainda tem um jogo a menos. Já o Corinthians, que tem apenas dois triunfos na competição, estaciona nos 9 pontos e já soma duas partidas em casa sem vencer.
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FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 0 X 2 PALMEIRAS
CORINTHIANS
Cássio; Fagner, Gil, Danilo Avelar e Lucas Piton (Sidcley); Gabriel, Cantillo (Vital), Ramiro (Michel), Otero (Léo Natel) e Mosquito (Éderson); Jô. Técnico: Tiago Nunes
PALMEIRAS
Weverton; Mayke (Bruno Henrique), Luan, Gustavo Gómez e Viña; Patrick de Paula, Gabriel Menino e Zé Rafael (Ramires); Lucas Lima (Rony), Wesley (Veron) e Luiz Adriano (Willian). Técnico: Vanderlei Luxemburgo
Gols: Luiz Adriano (PAL), aos 42min do 1ºT; Gabriel Veron (PAL), aos 19min do 2ºT
Estádio: Neo Química Arena, em São Paulo (SP)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Alessandro Alvaro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Lucio Beiersdorf Flor (RS)
VAR: Jean Pierre Goncalves Lima (RS)
Cartões amarelos: Ramiro e Otero (COR); Mayke e Zé Rafael (PAL)
Cartões vermelhos: Fagner e Danilo Avelar (COR)
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