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Oswaldo avisa que só aceita presença de torcida para incentivar

Os visitantes estenderam faixas, agitaram bandeiras, batucaram, cantaram e até acenderam sinalizadores para motivar a equipe para o jogo de domingo, no Pacaembu

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 11/04/2014 às 21:06

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Oswaldo de Oliveira definiu a presença de centenas de torcedores organizados no CT Rei Pelé, nesta sexta-feira, como “o grande destaque” do penúltimo treinamento do Santos antes de decidir o Campeonato Paulista com o Ituano. Os visitantes estenderam faixas, agitaram bandeiras, batucaram, cantaram e até acenderam sinalizadores para motivar a equipe para o jogo de domingo, no Pacaembu.

“Foi um algo a mais para a gente. Os jogadores estão muito felizes com a presença da torcida, dando apoio”, comentou Oswaldo, risonho em sua entrevista coletiva, enquanto ainda era possível escutar gritos de torcedores ao fundo da sala de imprensa.

O técnico do Santos só se mostrou um pouco incomodado quando ouviu perguntas sobre os recentes episódios de violência envolvendo torcedores organizados. O CT do Corinthians, por exemplo, já foi alvo neste ano de uma invasão de um grupo de fanáticos, revoltados com o rendimento do time no Campeonato Paulista.

Torcedores compareceram no CT Rei Pelé nesta sexta-feira para apoiar o time (Foto: Luiz Torres/DL)

“Se for para motivar, vou permitir a entrada da torcida. Se for para chamar a atenção e dar puxão de orelhas, eu mesmo faço”, rebateu Oswaldo, diferenciando os torcedores do Santos do público dos rivais. “Desde que se comporte, não vejo diferença entre o torcedor organizado e o comum. O importante é ser disciplinado e não cometer violência. Essa turma do Santos, desde que cheguei aqui, tem se comportado maravilhosamente bem. Até agora, só incentivaram a equipe. Então, está tudo ótimo nos nossos domínios”, sorriu.

O técnico do Santos não pode dizer se continuará “tudo ótimo” caso o Santos não consiga reverter a derrota por 1 a 0 para o Ituano na final estadual. “Temer é outra história. Todo o mundo está vendo o que está acontecendo aí. Quem deve decidir sobre essas coisas é a polícia, e não o Oswaldo”, rebateu.

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