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O fundo de investimentos Doyen Sports, responsável pela contratação de Leandro Damião e também pelas negociações com a Ponte Preta por Rildo, não tem total confiança dos dirigentes santistas. Grupos de oposição ao presidente Odílio Rodrigues questionam a parceria entre o clube e a empresa representada por Renato Duprat.
Um dos fatores para o desagrado dos oposicionistas é o histórico do empresário em negociações com o Santos. Duprat foi dono da Unicór, empresa de planos de saúde que estampou o uniforme do clube durante os anos 90 e que, segundo relatório da CPI do Futebol, teria deixado cerca de R$ 1,2 milhões de dívidas no Peixe. Além disso, o empresário também fez mediação na parceria entre o rival Corinthians e a MSI, que foi encerrada em 2007 ao ser denunciada pelo Ministério Público.
A origem do fundo também preocupa parte dos santistas. Segundo matéria do site Impedimento, a Doyen Sports, sediada em Malta, tem como diretor Claudio Tonolla, que também dirige a Credence, companhia com atuação na montagem e administração de empresas de apostas e jogos online. Além disso, os oposicionistas admitem desconfiança quanto à origem da Doyen e o investimento pesado na contratação de Leandro Damião, em transferência que custou R$ 41 milhões aos cofres da empresa.
Mas Odílio Rodrigues, presidente santista, minimiza as suspeitas. Segundo ele, a parceria teve início em 2011, quando a Doyen Sports comprou metade dos direitos econômicos do meio-campista Felipe Anderson e o histórico de Duprat não deve ser levado em conta.
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“Esse histórico é com ele (Duprat), não conosco. O Renato trabalha para a Doyen em São Paulo. Nós temos um relacionamento bom, tanto com Renato como com o Nelio Lucas, que é CEO da Doyen, com quem a gente estabelece relação. O Santos tem a parceria com aprovação do jurídico e do Comitê de Gestão. É um fundo parceiro”, explica o dirigente do Peixe.
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