Em quase um século de confrontos internacionais, enfrentando desde campeões mundiais até seleções emergentes, o Brasil acumulou vitórias expressivas / Vitor Silva/CBF
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Mesmo com o legado vitorioso, cinco títulos mundiais e o protagonismo histórico que transformou o país em uma das maiores potências do futebol, a Seleção Brasileira ainda carrega tabus que intrigam torcedores e especialistas.
Em quase um século de confrontos internacionais, enfrentando desde campeões mundiais até seleções emergentes, o Brasil acumulou vitórias expressivas, mas também esbarrou em raros adversários que jamais conseguiu derrotar.
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Algumas equipes cruzaram o caminho da Canarinho e saíram de campo sem conhecer o sabor da derrota, mantendo um retrospecto invicto que desafia a lógica histórica do futebol brasileiro.
Entre esse seleto, e surpreendente, grupo estão a Noruega, protagonista do tabu mais emblemático, e a seleção de Senegal, que construiu nos últimos anos um histórico igualmente incômodo para o pentacampeão.
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A Noruega é apontada historicamente como a única seleção que enfrentou o Brasil diversas vezes e jamais foi derrotada.
No histórico de confrontos, são: quatro jogos, com 2 vitórias da Noruega e 2 empates contra a Seleção Brasileira.
O embate mais lembrado ocorreu na Copa do Mundo FIFA 1998, quando a Noruega venceu o Brasil por 2 a 1 em Lyon — resultado que ecoa há décadas no imaginário do futebol.
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Por essa razão, a Noruega é frequentemente lembrada como o adversário histórico que a Canarinho jamais conseguiu superar.
Até recentemente, a Senegal ocupava o mesmo status de tabu. Segundo estatísticas antes de 2025, o Brasil nunca havia vencido a seleção africana: havia 1 empate e 1 derrota em amistosos.
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Esse retrospecto inédito reforçava o caráter de curiosidade: apesar da supremacia histórica brasileira no futebol, havia seleções — como a de Senegal — que continuavam fora da lista de vitórias.
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No entanto, em novembro de 2025, a Seleção Brasileira finalmente quebrou esse tabu, vencendo Senegal por 2 a 0 em amistoso disputado no Emirates Stadium, em Londres.
Com essa vitória histórica, Senegal deixou de ser uma seleção que o Brasil nunca tinha derrotado — restando, hoje, a Noruega como o único adversário com esse status.
O que torna esses casos interessantes é justamente o contraste: a Seleção Brasileira, com cinco títulos mundiais, vasta trajetória internacional e confrontos contra praticamente todas as grandes potências do futebol ainda mantém notas curiosas em seu histórico:
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Em décadas de partidas, amistosos, Copas e competições continentais, algumas seleções raras nunca deixaram o campo derrotadas contra o Brasil.
Esses tabus resistem em meio a um retrospecto majoritariamente favorável, revelando que, no futebol, não existe dominância absoluta.
Para torcedores e analistas, cada reencontro com esses adversários, especialmente a Noruega, ganha contornos de revanche histórica, com expectativa de quebra do tabu.
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Mais do que simples estatísticas, essas marcações carregam valor simbólico. São lembranças de que o futebol é imprevisível, e mesmo gigantes podem tropeçar. As seleções como Noruega e, até recentemente, Senegal, servem de lembrete de que nenhum adversário deve ser subestimado.
Para a Seleção Brasileira, os tabus dão sabor à narrativa histórica. Para os torcedores e para os rivais representam oportunidades de provar que o passado nem sempre dita o futuro.