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Morre Romualdo Arppi Filho, árbitro da final da Copa do Mundo de 1986

O anúncio foi feito pela família e o velório e enterro acontecerão neste domingo. Ele deixa a esposa Vera Lúcia, três filhos e netos

Folhapress

Publicado em 05/03/2023 às 10:50

Atualizado em 05/03/2023 às 10:52

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Romualdo Arppi Filho foi o árbitro da final da Copa do Mundo de 1986 / Reprodução

Morreu no final da noite deste sábado, em Santos, aos 84 anos, o ex-árbitro Romualdo Arppi Filho. O anúncio foi feito pela família e o velório e enterro acontecerão neste domingo. Ele deixa a esposa Vera Lúcia, três filhos e netos.

Romualdo Arppi Filho foi o árbitro da final da Copa do Mundo de 1986 entre Argentina e Alemanha Ocidental. Com quase 115 mil pessoas no estádio Azteca, na Cidade do México, a seleção sul-americana, comandada por Diego Maradona, conquistou seu segundo Mundial ao vencer por 3 a 2.

Desde então, nenhum outro árbitro brasileiro trabalhou em uma final de Copa do Mundo. Antes de Romualdo Arppi Filho, Arnaldo Cézar Coelho havia sido escolhido para apitar a decisão da Copa de 1982, na Espanha, entre Itália e Alemanha Ocidental.

Romualdo Arppi Filho, nascido em 7 de janeiro de 1939, foi árbitro de futebol entre 1958 e 1990. Entrou no quadro internacional da Fifa com somente 22 anos e em 1986 foi considerado pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS, na sigla em inglês) o melhor do mundo.

No Mundial de 1986, Romualdo Arppi Filho trabalhou em três jogos - além da final, França 1 x 1 União Soviética, pela fase de grupos, e México 2 x 0 Bulgária, pelas oitavas de final. Em sua carreira também apitou nos Jogos Olímpicos de 1968 (Cidade do México), 1980 (Moscou) e 1984 (Los Angeles).

A morte de Romualdo Arppi Filho acontece no momento em que duas relíquias daquela Copa que o ex-árbitro possui - a bola oficial da final e uma camisa da Argentina dada de presente por Maradona - serão leiloadas em uma casa especializada em Londres, na Inglaterra. O objetivo da família é disponibilizar para o mundo do futebol esses objetos históricos.

"A bola ficou por muito tempo dentro de um armário na casa do meu pai e às vezes ia para a estante. Ele (Romualdo) relutou por muito tempo, mas agora concordou (com o leilão). Queremos disponibilizar para o mundo do futebol a bola da final da Copa de 86. É para ela poder ser vista por todos", afirmou Ricardo Arppi, um dos três filhos do ex-árbitro.

 

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