X

Esportes

Marcos lembra 2002 e vê Felipão com vida mais fácil do que no Verdão

Scolari saiu do Verdão após a 24ª rodada do Brasileiro, três dias antes de um clássico contra o Corinthians.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 08/12/2012 às 18:38

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Luiz Felipe Scolari participou da maior parte da campanha do rebaixamento do Palmeiras no Brasileiro e, agora, está à frente da Seleção Brasileira. Com o apoio de um dos maiores ídolos da história do clube. Marcos lembra que o técnico foi campeão mundial há dez anos peitando o apelo popular por Romário e, na CBF, terá menos problema para lidar com os atletas.

“O Felipão vai ter até mais facilidade na Seleção do que em um time. Em clube, você não pode dispensar um jogador porque ele tem muito tempo de contrato, fica mais difícil. Na Seleção, você escolhe quem vai”, opinou o ex-goleiro, que teve o gaúcho como último treinador em sua carreira.

Scolari saiu do Verdão após a 24ª rodada do Brasileiro, três dias antes de um clássico contra o Corinthians – coube ao ex-defensor Narciso comandar o time interinamente na derrota por 2 a 0 que teve tentativas de agressão ao presidente Arnaldo Tirone e ao vice-presidente Roberto Frizzo e depredação do Pacaembu e de lanchonete de Frizzo.

Além da penúltima colocação e a distância de sete pontos para a saída da zona de rebaixamento, Felipão deixou um elenco dividido: poucos o apoiavam. O estilo do gaúcho, que teve problemas com Valdivia e se envolveu polêmica que selou a saída do atacante Kleber para o Grêmio, gerou tanto incômodo nos atletas que alguns vetaram a contratação do também disciplinador Emerson Leão.

Gilson Kleina, em 13 jogos, não conseguiu diminuir os prejuízos deixados por Felipão e o Palmeiras caiu. Mas Marcos acredita que seu ex-técnico será mais eficiente na Seleção. “O Felipão aguenta cobrança pesada. É só ver em 2002. Ele não levou o Romário, mesmo com toda a pressão popular, porque o grupo estava fechado. E bateu nisso até o final”, lembrou.

O ex-goleiro estava no time que conquistou o Mundial de 2002 com Scolari, e reencontrará o técnico nesta terça-feira, no Pacaembu, no jogo de sua despedida envolvendo campeões daquela Copa e da Libertadores de 1999 pelo Palmeiras. Ao falar com o treinador, Marcos reforçará seu apoio.

“Na Copa no Brasil, a cobrança sobre a Seleção será muito forte. Acho que foi pensando nisso que o (presidente da CBF, José Maria) Marin escolheu o Felipão e também o (coordenador técnico Carlos Alberto) Parreira, que já participou de várias Copas e ganhou em 1994”, comentou o ídolo palmeirense.

Marcos lembra que Scolari barrou Romário há dez anos e, para Copa de 2014, poderá escolher quem quiser (Foto: Divulgação)

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Cotidiano

Vai atravessar? Mau tempo e maré baixa elevam tempo de espera na balsa

As balsas são gratuitas para ciclistas. Idosos e pessoas com deficiência têm embarque prioritário

Cotidiano

Polícia Militar encontra três corpos em comunidade no Guarujá

Os cadáveres foram encontrados a partir de uma denúncia anônima feita a corporação

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter