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Reforço mais caro da história do Santos, que pagou R$ 16,5 milhões ao Cruzeiro, além dos direitos do volante Henrique, o argentino Walter Montillo ainda não decolou vestindo a camisa 10 do time da Vila Belmiro. Discreto na derrota por 3 a 1 diante da Ponte Preta, neste domingo, o meio-campista reconheceu mais uma má atuação, mas preferiu não falar o termo “má fase”.
“O time todo do Santos foi mal, não existe um culpado ou outro. Temos que trabalhar, porque perdemos um jogo da Ponte Preta em que não fomos mal no primeiro tempo, mas depois não conseguimos virar. Claro que o Neymar faz falta”, comentou o camisa 10, repercutindo a derrota no estádio Moisés Lucarelli e esperando por melhor sorte no próximo domingo, quando a equipe recebe o XV de Piracicaba na Vila Belmiro.
Principal entusiasta da contratação de Montillo como um dos “nomes grandes” que a equipe necessitava para depender menos de Neymar em 2013, o técnico Muricy Ramalho recomenda paciência com o argentino. O discurso do comandante foi bem semelhante àquele utilizado com André, que também não vinha bem no Paulistão e acabou virando reserva de Miralles por conta das más atuações.
“Ele está longe de ser aquele jogador que esperamos”, assegurou Muricy, antes de se aprofundar na análise do futebol pouco convincente do camisa 10: “Para tudo tem explicação: ele chegou faz pouco tempo, menos tempo que os outros jogadores, então está entrando no grupo e entrando em forma aos poucos. É um homem que tem chegar na frente, e isso exige 100% fisicamente. Tem que ter paciência, mas é um jogador que merece que eu insista nele”.
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