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Gilson Kleina estará neste sábado no mesmo estádio e diante do mesmo adversário de sua estreia no Palmeiras. Em 22 de setembro do ano passado, o técnico fazia o primeiro de seus 50 jogos no clube batendo o Figueirense por 3 a 1 no estádio Orlando Scarpelli. De lá para cá, o time foi rebaixado no Brasileiro e não foi além das primeiras fases de mata-mata do Paulista e da Libertadores, mas está mais comprometido.
“Mudou muita coisa. Mas a mudança passou muito pela mentalidade de todos. Isso é mérito total dos atletas, que assimilam e se entregam”, disse o treinador, que se coloca como um dos responsáveis por não ter conseguido motivar o time, mas por falta de conhecimento do elenco que tinha em mãos.
“Pegamos um grupo que queria sair daquela situação, mas não os conhecíamos. Depois, começamos a entender todas as situações e reagimos bem com vitórias, mas não conseguimos a permanência na Série A e isso foi ruim para todos nós. Começamos uma fase de reconstrução com a edificação de um alicerce bem firme, pensando em equilíbrio e respeito a essa camisa”, discursou.
Hoje, o técnico se sente mais à vontade citando que, após a eleição de Paulo Nobre, deixou de ter um elenco que quase não o deixava com opções no banco para se preocupar em treinar mais de 40 atletas ao mesmo tempo. “Consegui implementar uma filosofia de jogo e de treinamento, repetindo a equipe e com reposição à altura. Temos hoje tudo que era dificuldade no começo”, lembrou, agradecendo aos dirigentes.
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“A mesma importância que temos no campo que eles estão tendo fora. A diretoria é muito atuante, pés no chão, comprometida, e o reflexo do profissionalismo deles de querer acertar e fazer o Palmeiras crescer nos deixa com a mesma sintonia. A preocupação e a alegria deles são as nossas. Quando sabemos o nosso caminho e temos um norte bem delineado, as coisas facilitam em campo”, elogiou.
Agora, a meta é colocar na cabeça dos atletas o foco na volta à Série A. “Vivemos um jogo de cada vez. Não é fácil, mas temos um objetivo por jogo para sempre nos estabelecermos entre os quatro. Daqui a pouco, teremos outra competição importantíssima: a Copa do Brasil”, ressaltou. “Fizemos grandes jogos neste ano, mas não atingimos nosso objetivo de conquistas. Só que estamos no caminho.”
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