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Jejum histórico e técnico inexperiente puxam fila de desafios do São Paulo

Na Libertadores o São Paulo não teve muita sorte no sorteio e vislumbra um caminho de percalços.

Folhapress

Publicado em 06/01/2019 às 06:01

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Apesar de ter o respaldo da diretoria, Jardine ainda enfrenta a desconfiança de parte da torcida. / Paulo Whitaker/FP

O São Paulo se destacou no mercado da bola e começa os trabalhos nos Estados Unidos neste sábado (5), com bons reforços para 2019. Ainda assim, a vida do tricolor paulista não deve ser fácil. Hernanes, Pablo e Tiago Volpi vão tentar ajudar o clube a resolver alguns problemas colecionados nos últimos dez anos para recolocar o time no primeiro lugar entre os grandes. Para tanto, será preciso superar alguns desafios.

No Campeonato Paulista, o São Paulo entra em campo pressionado. A equipe tenta acabar com o maior jejum de sua história. Desde 2005, quando era treinado por Emerson Leão e tinha Rogério Ceni como capitão, o clube não levanta uma taça do estadual. Antes, o maior hiato de conquistas era entre 1957 e 1970 -período em que o tricolor paulista direcionou seus esforços para a construção do Morumbi.

Na Libertadores o São Paulo não teve muita sorte no sorteio e vislumbra um caminho de percalços. Quinto colocado no último Brasileiro, o time vai disputar a etapa eliminatória, quando encara o Talleres, da Argentina. O primeiro duelo será em 6 de fevereiro, fora de casa. O jogo de volta será disputado no dia 13, no Morumbi.

Apesar de o adversário não ser um clube de tanta tradição, estará em jogo a rivalidade com os argentinos. Além disso, o tricolor não coleciona um retrospecto positivo contra equipes não tão famosas do país vizinho nos últimos anos. Pela Copa Sul-Americana, o time foi eliminado em 2017 pelo Defensa y Justicia, em pleno Morumbi, enquanto em 2018 acabou superado pelo Colón, nos pênaltis.

Se conseguir a vaga, o tricolor também vai enfrentar um grupo considerado forte na fase seguinte. A chave conta com o atual campeão da Libertadores, o River Plate, o Internacional e o Alianza Lima, do Peru. Apenas os dois mais bem colocados seguirão para a etapa eliminatória.

Outra questão para o São Paulo é a comissão técnica. Apesar de ter o respaldo da diretoria, André Jardine ainda enfrenta a desconfiança de parte da torcida. Para esta ala de tricolores, o treinador é considerado jovem demais, tem 39 anos, e pouco experiente para o cargo. 

Alguns até acham que Diego Aguirre fora demitido injustamente e, por isso, o técnico assumiu o trabalho com uma carga negativa. Na reta final do Brasileiro, ele comandou o time em cinco partidas -duas derrotas, dois empates e uma vitória.

Fora de campo, o São Paulo se organiza para reduzir ainda mais as suas dívidas. A ideia é que o clube passe a depender cada vez menos da venda de jogadores para manter as suas contas em dia e apresentar uma equipe competitiva. Para 2019, a meta apresentada na projeção orçamentária é de obter R$ 120 milhões com transferências.

Mais uma missão positiva que o clube tem pela frente é a de terminar as obras no Morumbi para receber a abertura da Copa América. O estádio vai ser palco da competição internacional com nova iluminação, vestiários e telão, entre outras melhorias.

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