05 de Outubro de 2024 • 16:26
Se cada passo de Paolo Guerrero era devidamente acompanhado pela imprensa peruana desde que ele chegou ao Brasil, imagine agora. Autor do gol da vitória deste domingo sobre o Chelsea na final do Mundial de Clubes, o centroavante corintiano ganhou as páginas dos principais veículos de comunicação de seu país assim que a partida acabou.
"¡Con gol de Paolo Guerrero! Corinthians es campeón del Mundial de Clubes", enfatiza o Depor. "Corinthians gana el Mundial de Clubes con gol de Paolo", resume o RPP Noticias. Em uma das várias chamadas, El Comercio diz que o atacante foi o melhor do título, enquanto, para o Libero, foi basicamente ele quem deu ao Corinthians o bicampeonato.
Revelado pelo Alianza Lima – embora não tenha atuado entre os profissionais do clube –, Guerrero fez sucesso no futebol alemão, defendendo Bayern de Munique e Hamburgo antes de se transferir no meio deste ano para o então recém-campeão sul-americano Corinthians.
Na última partida em território brasileiro antes do Mundial (um clássico de pouca importância contra o São Paulo), ele machucou o joelho direito e viajou ao Japão como dúvida. Havia suspeita de que ele poderia perder os dois jogos da competição, mas ele recebeu infiltração e conseguiu treinar sem dores.
Confirmado como titular, o peruano de 28 anos correspondeu à confiança do técnico Tite e anotou o gol d a vitória na estreia, diante do Al Ahly. Neste domingo, ele voltou a balançar a rede, desta vez de cabeça, para sacramentar o triunfo por 1 a 0 sobre o Chelsea e consequentemente o bicampeonato mundial do Corinthians.
"Estou muito feliz. Nós nos preparamos muito bem no Brasil, e o resultado está aí", vibrou Guerrero, eleito o terceiro melhor jogador do torneio, atrás do goleiro Cássio, seu companheiro de elenco, e do zagueiro David Luiz, brasileiro do Chelsea.
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