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Gobbi aceita manifestação da torcida e faz ressalva ao defender Pato

Símbolo do fracasso corintiano na Copa do Brasil, o reforço mais caro da história do Corinthians foi parcialmente defendido pelo presidente

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 24/10/2013 às 19:16

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Ao contrário da maioria dos jogadores do Corinthians, que encarou com uma expressão carrancuda e a boca fechada o protesto de quase duas dezenas de torcedores no Aeroporto de Congonhas, o presidente Mário Gobbi concedeu uma rápida entrevista no trajeto do avião até o ônibus. E aceitou a manifestação que ocorria ao seu redor, consequência da eliminação na Copa do Brasil diante do Grêmio.

“É justo, legal. Desde que não tenha violência, a manifestação é um direito, uma garantia. Quando não está feliz, a torcida se manifesta”, compreendeu Gobbi, enquanto ouvia ofensas de alguns torcedores. A maioria deles, no entanto, preferiu concentrar os seus insultos nos jogadores que retornaram de Porto Alegre a São Paulo na tarde desta quinta-feira – o atacante Alexandre Pato permaneceu no Sul em função de “problemas particulares”.

Símbolo do fracasso corintiano na Copa do Brasil, pois perdeu o último pênalti da disputa com o goleiro Dida de forma caricata, o reforço mais caro da história do Corinthians foi parcialmente defendido por Gobbi. “Vários perderam pênalti (os meio-campistas Danilo e Edenílson também desperdiçaram). Não foi só o Pato”, advogou inicialmente o mandatário.

Gobbi concedeu entrevista enquanto a torcida se manifestava - sem a reprovação do presidente (Foto: Sergio Neves/Agência Estado)

Em seguida, contudo, Gobbi foi lembrado que Alexandre Pato cobrou a sua penalidade com displicência. O astro tentou dar uma “cavadinha” e recuou a bola para Dida. “Bom, aí é outra história... Ele não foi bem no chute. Tanto é que não deu certo”, reprovou o presidente.

O fato de Pato não ter voltado a São Paulo com o restante da delegação do Corinthians não serviu para aumentar o tom crítico de Mário Gobbi. “Mesmo que a gente vencesse, ele ficaria em Porto Alegre. Tinha compromissos com a família. Precisava resolver uns papéis”, justificou.

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