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Ex-adversário do Libertad, Prass pede que Verdão esqueça "catimba"

No ano passado, quando defendia o Vasco, o atleta jogou lá contra o Libertad na partida que acabou com a expulsão de Diego Souza

Publicado em 26/02/2013 às 14:26

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Palco do confronto do Palmeiras desta quinta-feira, o Estádio Nicolas Leóz, em Assunção, não traz boas lembranças ao goleiro  alviverde Fernando Prass. No ano passado, quando defendia o Vasco, o atleta jogou lá contra o Libertad – adversário do Verdão -, em uma partida que acabou com a expulsão do então meia cruz-maltino Diego Souza e de um jogador da equipe paraguaia. Por isso, em entrevista concedida na Academia de Futebol, Prass pediu ao Palmeiras que não entre na catimba "adversária" nesta quinta.

“Temos que ser competitivos e conseguir equilíbrio. Não dá para ficar preocupado com pegada, catimba, duelo e esquecer de jogar. (...) O estádio lá é muito pequeno [com capacidade para cerca de dez mil torcedores]. Tem um lance de arquibancada de cada lado, um alambrado de alguns metros e o campo. Então você passa no meio da torcida e ouve todos os tipos de provocações”, explicou nesta terça (26).

Mas os problemas no jogo do Vasco, disputado em março e encerrado com empate por 1 a 1, não se limitaram aos 90 minutos de jogo. Antes e depois, o elenco cruz-maltino sofreu, segundo Prass, com problemas que foram de condições inadequadas de aquecimento até um princípio de briga com os seguranças do Libertad.

Prass enfrentou o Libertad pelo Vasco no ano (Foto: Gazeta Press)

“Eles nos liberaram para fazer o aquecimento no gramado, mas só se usássemos tênis, o que não ajuda em nada. (...) Eles [torcedores] sabem que o racismo gera indignação e usaram isso para nos desestabilizar. Começaram a nos xingar, e nossos jogadores ficaram bravos. A segurança do Libertad tentou intervir, mas era a segurança deles, então acabou encostando em um jogador do Vasco, e mexeu com todos nós”, revelou.

Mesmo assim, o goleiro palmeirense descartou que o fato de o presidente da Conmebol, Nicolas Leóz, ser torcedor declarado do Libertad - o estádio foi nomeado em homenagem ao dirigente – possa influenciar no resultado desta quinta.

“Prefiro não acreditar nesse tipo de coisa, ainda mais sendo o time do presidente. Esse tem que ser o clube acima de qualquer suspeita”, encerrou.

O encontro entre as duas equipes está marcado para as 19h15 (de Brasília) desta quinta-feira. Antes disso, na quarta, Prass volta ao Nicolás Leóz pela primeira vez desde esses incidentes para o último treino antes do jogo.

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