Esportes

Esquema de guerra torna Maracanã "lugar mais seguro do Brasil"

Mais de 26 mil homens atuam no esquema de segurança para a partida, sendo 9.804 militares das Forças Armadas

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 13/07/2014 às 12:20

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Ao passar neste domingo por uma das diversas barreiras de segurança no entorno do Maracanã, uma torcedora brasileira brincou com o policial pelo fato de, pela terceira vez em um minuto, ter de apresentar o ingresso para a final da Copa do Mundo, entre Alemanha e Argentina. "Faz parte. Hoje, isso aqui é o lugar mais seguro do Brasil", respondeu o policial, sorrindo.

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Talvez seja mesmo. Mais de 26 mil homens atuam no esquema de segurança para a partida, sendo 9.804 militares das Forças Armadas (o que inclui homens da Brigada Paraquedista, dos Fuzileiros Navais, da Artilharia Divisionária, da Polícia do Exército e do Batalhão de Guarda) mais cerca de 16 mil policiais federais, rodoviários federais, militares, civis e bombeiros.

A preocupação principal é com os chefes de estado que estarão presentes para assistir ao jogo. Mas, é claro, grande parte do efetivo é destacado para garantir a segurança dos torcedores e também no trajeto das delegações das duas seleções do estádio para o estádio - neste caso, a operação envolverá até 30 equipes de batedores, com um total de 300 militares das Forças Armadas e da segurança pública e apoio de oito helicópteros.

A preocupação principal é com os chefes de estado que estarão presentes para assistir ao jogo (Foto: Divulgação)

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Nos jogos anteriores disputados no Maracanã, o número máximo de policiais militares havia sido de 3.100. Número que, inicialmente, foi até menor e aumentou a partir da terceira partida, após argentinos e chilenos sem ingresso conseguirem invadir o estádio. Os torcedores aproveitaram vulnerabilidades de segurança no setor destinado à imprensa e entraram aos montes. Apenas 85 chilenos foram contidos e ordenados a deixar o Brasil em um prazo de 72 horas. Outros chegaram à arquibancada sem serem pegos.

A primeira medida tomada para evitar uma nova invasão foi estender em dois quilômetros as barreiras nas áreas operacionais, exigir apresentação de ingresso e trocar grades (que eram trancadas apenas por uma corrente de plástico e vigiadas por fiscais de segurança) por muros de proteção mais resistentes, tampados ainda por uma extensa faixa que encobre a visão da parte de dentro do setor de imprensa.

Pela terceira vez na história, Alemanha e Argentina decidem uma final de Copa. Em 1986, no México, os sul-americanos venceram e se tornaram bicampeões. Quatro anos depois, na Itália, os alemães deram o troco e conquistaram seu terceiro título mundial.

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