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Com R$ 313 milhões de dívidas, sem contar os empréstimos feitos durante as obras do Itaquerão, o presidente Roberto Andrade vai fazer cortes de despesas no Corinthians que incluirão a folha de pagamento dos funcionários. O clube tem 977 empregados, e os diretores recém-nomeados já foram avisados de que precisarão diminuir o número de profissionais nos seus departamentos.
“Vamos ter de reduzir gastos em todos os setores do clube. Onde for detectado que tem funcionário sobrando, vamos tirar”, disse Andrade.
O orçamento do Corinthians para este ano prevê que serão gastos R$ 117 milhões com salários e encargos. No ano passado, foram R$ 123 milhões. Levando em consideração a inflação do período, o corte chegará a cerca de 10% da folha.
Entre os quase mil funcionários do clube, 25 são diretores e 190 assessores de diretoria. Esses cargos não são remunerados. O Administrativo e o Operacional empregam 144 e 196 pessoas, respectivamente. Esses dois setores devem sofrer as maiores baixas, já que no futebol não há muita margem para grandes cortes. “Os contratos com os jogadores estão assinados e em vigor, por isso têm de ser respeitados”, justifica Andrade.
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As despesas com direitos de imagem de atletas vão crescer esse ano em relação a 2014 Estão previstos R$ 29,9 milhões (ano passado foram gastos R$ 21,3 milhões).
“O maior desafio é fazer com que a receita cresça. É um desafio da diretoria toda, não só meu. De tempos em tempos isso vale para qualquer empresa e até para orçamento familiar. Precisamos fazer um balanço, reduzir despesas e equilibrar as contas”, disse Andrade.
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Até o fim da Libertadores o dirigente não pretende vender nenhum jogador. Mas, para o segundo semestre, caso a equipe não conquiste o título, é provável que alguns atletas sejam negociados. “Se conseguirmos arrecadar mais na venda de jogador do que gastar na compra será ótimo. Mas sempre teremos um elenco forte, disso ninguém abre mão”, disse o presidente.
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