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A eliminação da Copa Libertadores, em noite de atuação histórica do árbitro Carlos Amarilla, e o adeus do ídolo Jorge Henrique, vendido para o Internacional após afastamento por indisciplina, foram os piores momentos para o corintiano no primeiro semestre. Em entrevista concedida nesta quarta-feira, Emerson compartilhou do ódio do torcedor alvinegro ao juiz paraguaio, mas preferiu não defender o antigo companheiro, decisivo em cinco títulos do Timão.
“O Jorge é um queridão, mas o que aconteceu passou um pouquinho dos limites. Não foi só um atraso... Enfim, é complicado falar, é um cara que respeito, todo o mundo sabe que eu me dou muito bem com ele. Acontece que você defende alguém quando realmente dá para defender. Tenho um carinho enorme por ele, gosto para caramba, só que ele pisou na bola”, afirmou o Sheik.
Após repetidos atrasos, Jorge não foi perdoado quando faltou a um treino na véspera das semifinais do Campeonato Paulista com uma justificativa falsa de um problema familiar. “Quando se perde a confiança, fica difícil. É claro que ele não é a pior pessoa do mundo por causa disso, mas acho que a confiança acabou. Agora, ele está em um grande clube, que não repita isso no Inter porque tem o coração do tamanho do mundo”, comentou Emerson.
Já em relação a Amarilla, as palavras do camisa 11 do Timão foram bem mais de encontro com o pensamento da maior parte da Fiel. O herói da conquista da Libertadores de 2012 lamentou os problemas registrados na edição de 2013, que começou para o Alvinegro com tragédia na Bolívia e terminou com assalto no Pacaembu.
“Foi um desastre total. Começando com Oruro, algo que entristeceu todo o mundo. Depois, o jogo do Boca aqui. Não sei nem o que foi pior. Ou sei, o primeiro, uma vida não tem preço. Foram os dois piores jogos da minha vida. O pior foi aquele em que morreu o Kevin. No outro, o cara veio e roubou a gente na cara dura. Eu prefiro esquecer, esses jogos não aconteceram na minha carreira”, lamentou.
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