Esportes

Em reunião para esclarecer venda de Neymar, Conselho veta imprensa

Associados que compareceram ao estádio e gostariam de assistir ao encontro, além de integrantes da imprensa, não puderam acompanhar a sessão

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 18/06/2013 às 22:42

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Os conselheiros do Santos se reúniram na noite desta terça-feira (28), na Vila Belmiro, para uma sessão ordinária, que terá como tema principal o parecer da Comissão Fiscal do Peixe sobre a transferência do atacante Neymar para o Barcelona (Espanha). A reunião, porém, começou com o clima quente. Isto porque, associados que compareceram ao estádio e gostariam de assistir ao encontro, além de integrantes da imprensa, não puderam ficar para acompanhar a sessão.

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Atendendo a um artigo do regimento interno santista, que determina que apenas conselheiros podem participar da reunião, o presidente do Conselho Deliberativo, Paulo Schiff - cuja profissão é a de jornalista -, submeteu a presença de sócios e da imprensa para a análise dos membros. Em votação apertada, a entrada de ambos foi recusada. Funcionários também não foram autorizados a acompanhar o encontro.

O conselheiro Armando Gomes, jornalista que apresenta um programa esportivo de televisão, na Baixada Santista, deixou a reunião, em protesto a decisão do Conselho Deliberativo de vetar a participação de associados e jornalistas na sessão.

O presidente do Santos, Luís Álvaro, chegou a garantir que Neymar permaneceria até 2014, o que não aconteceu (Foto: Divulgação/Santos FC)

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A atitude também irritou os sócios que estavam interessados em acompanhar os esclarecimentos sobre a venda de Neymar. A cúpula alvinegra, oficialmente, não confirma valores. Apesar disso, o Barça declarou que desembolsou 57 milhões de euros (cerca de R$ 158 milhões), fato que gerou a desconfiança de conselheiros, que cobram transparência sobre a parte recebida pelo Santos na operação, tendo em conta que a diretoria nega que a transação tenha sido fechada nesta quantia.

Na negociação, a Joia recebeu 10 milhões de euros (aproximadamente R$ 27,8 milhões), o que faria com que o restante fosse dividido entre o Peixe, que era detentor de 55% dos direitos econômicos do atleta, da Teisa (Terceira Estrela Investimentos S.A), grupo de investidores ligados ao presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, que tinha 5%, e o grupo DIS possuía 40% de Neymar.

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