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Eduardo Baptista já mostra diferenças do time da era Cuca

As diferenças timidamente apresentadas no primeiro compromisso do ano aumentarão conforme o técnico impõe o seu trabalho

Folhapress

Publicado em 22/01/2017 às 22:30

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O novo treinador não hesitou em mostrar o seu estilo logo no primeiro jogo / Agência Palmeiras

Para o torcedor palmeirense, o sábado significou a primeira apresentação da Era Eduardo Baptista. O novo treinador não hesitou em mostrar o seu estilo logo no primeiro compromisso do atual campeão brasileiro na temporada 2016 - empate por 2 a 2 contra a Chapecoense. A formação e o estilo de jogo prometem mudanças chamativas em relação a Cuca.

A começar pela formação no 4-1-4-1, responsável por agrupar mais o time. O treinador trabalha exaustivamente o desenho das duas linhas com quatro atletas, e logo no primeiro encontro percebeu-se a preocupação da equipe em respeitar o plano de jogo determinado.

Neste esquema, Felipe Melo concentra a saída de bola e, defensivamente, protege a dupla de zaga. No ano passado, com Cuca, Tchê Tchê e Moisés por muitas vezes se encarregavam de buscar a bola com os zagueiros para trabalhar a posse de bola; agora, a dupla terá mais liberdade.

Raphael Veiga, que atuou neste sábado na vaga de Moisés, teve liberdade para infiltrar e encostar nos três atletas mais ofensivos (Róger Guedes e Dudu pelas pontas e Alecsandro pelo centro); o primeiro gol do Palmeiras, anotado pelo ex-jogador do Coritiba, simbolizou esta ação.

As diferenças timidamente apresentadas no primeiro compromisso do ano aumentarão conforme Eduardo Baptista impõe o seu trabalho. No dia a dia, em duas semanas, as mudanças são perceptíveis, como relatou o goleiro Fernando Prass depois do empate na Arena Condá.

"Não temos tanto tempo assim para trabalhar; mudam conceitos e situações do jogo. Temos que usar este período para usar as novas ideias do Eduardo. Alguns conceitos são muito diferentes. O Eduardo tem alguns aspectos e uma leitura bem diferente do Cuca", analisou Fernando Prass.

Para aplicar ainda mais estes conceitos diferentes citados por Fernando Prass, Eduardo Baptista exige tempo. O primeiro passo é trabalhar a marcação mais próxima ao gol do adversário.

"Ainda está muito longe do que a gente vê como ideal. Precisamos segurar essa compactação do time um pouco mais alta. No primeiro tempo, ficamos compactos, mas viemos muito para trás, e a bola entrou por dentro. São erros que precisamos corrigir", destacou o treinador.

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