As críticas do técnico Muricy Ramalho, cobrando uma maior agilidade da diretoria do Santos na busca por reforços, foram amenizadas pelos membros da cúpula do clube praiano. O vice-presidente santista, Odílio Rodrigues, reagiu com naturalidade às afirmações do treinador, que citou até mesmo São Tomé, para dizer que só “acreditaria vendo” as contratações para 2013.
O desabafo de Muricy ocorreu após o empate do Peixe com o Corinthians, por 1 a 1, no último sábado, no Pacaembu. “A gente vê com naturalidade a preocupação do Muricy em reforçar o elenco para 2013. É um desejo natural de qualquer técnico contar com o maior número possível de alternativas para que a gente tenha um time competitivo. O que eu posso falar é que estamos trabalhando forte nesse sentido, para atender não só aos anseios do Muricy, como os da torcida e da nossa própria diretoria”, afirmou Odílio, em entrevista à Rádio Estadão/ESPN.
Segundo o dirigente, as pesadas críticas feitas pelo comandante, depois do clássico, em nada alteram o relacionamento entre as duas partes. “Toda a imprensa conhece o Muricy. A gente sabe que ele é muito espontâneo, certamente não saiu satisfeito com o resultado (empate com o Timão). Mas depois ele reflete. Ele sabe que a diretoria está procurando atendê-lo. Entendemos que ele esteja contrariado, mas não é nada que altere a boa relação com a diretoria”, frisou.
Já sobre as reuniões feitas com Muricy Ramalho para a discussão de possíveis novos reforços, o vice-presidente alvinegro argumentou que o clube não irá fazer loucuras financeiras para trazer grandes nomes, visando à próxima temporada.
“Fazemos reuniões toda terça-feira no CT (Rei Pelé), onde a gente estuda nomes. O Muricy sabe que o Santos paga em dia o salário de todos os seus profissionais e o Santos pretende seguir nesta política. A gente está trabalhando neste sentido, e ele sabe disso. Vamos contratar a medida das nossas possibilidades financeiras, para atender aos desejos da comissão técnica. Mas precisamos ressaltar que o Santos segue, rigorosamente, a sua política de investimentos”, concluiu.
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