05 de Outubro de 2024 • 16:39
Uma forte pressão acompanha Rafael Benítez desde a sua contratação pelo Chelsea, a contragosto da grande maioria dos torcedores. Bater o Corinthians em uma eventual final do Mundial pode aliviar a sua barra, mas a história já mostrou que o troféu também pode não resolver muito, motivo pelo qual o treinador prefere deixar o futuro para depois.
Em 2010, o espanhol dirigiu a Inter de Milão na conquista do Mundial, em decisão disputada contra o Mazembe. Seis dias depois, por conta dos maus resultados anteriores, ele estava desempregado, situação que só mudou com sua recente contratação pela equipe azul de Londres.
“Com a crise econômica espalhada pelo mundo, todos estão sob pressão. Eu não tenho problema com pressão. O futuro é o próximo jogo e, depois, o outro”, disse o técnico, que já melhorou um pouco a sua situação com vitórias sobre Nordsjaelland e Sunderland.
Para Benítez, a hora é de pensar no presente. E o que se apresenta agora para o Chelsea, eliminado ainda na fase de grupos na tentativa de bicampeonato europeu, é o Mundial, com semifinal contra o Monterrey marcada para quinta-feira.
“Estou muito feliz por estar de volta ao Japão”, comentou o espanhol, derrotado pelo São Paulo na decisão de 2005, quando comandava o Liverpool. “O Mundial de Clubes é uma competição muito importante, queremos vencê-la. Vamos ganhar bastante experiência neste torneio.”
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