Esportes
A Seleção Brasileira, atualmente 5ª colocada no ranking da Fifa, estará entre os doze cabeças de chave do torneio, que terá como sedes Estados Unidos, Canadá e México
A Copa do Mundo de 2026 será a maior da história: mais seleções, mais jogos e mais possibilidades de cruzamentos difíceis já na primeira fase / rafaelribeiro/CBF
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A Fifa confirmou nesta terça-feira (25) os procedimentos oficiais para o sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2026, marcado para o dia 5 de dezembro, em Washington (EUA). Com isso, começam as projeções e especulações sobre quais seleções podem enfrentar o Brasil na fase inicial do Mundial.
A Seleção Brasileira, atualmente 5ª colocada no ranking da Fifa, estará entre os doze cabeças de chave do torneio, que terá como sedes Estados Unidos, Canadá e México. Além do Brasil, fazem parte do pote 1: Argentina, França, Inglaterra, Portugal, Holanda, Bélgica, Alemanha e os três países-sede.
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A Fifa estabeleceu limitações importantes para a formação dos grupos. A principal delas:
nenhum grupo poderá ter duas seleções da mesma confederação, com exceção da Uefa — que terá 16 representantes e pode ter até duas equipes europeias na mesma chave.
Seleções sul-americanas não podem enfrentar o Brasil na fase de grupos.
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Caso dois europeus caiam no grupo do Brasil nos potes 2 e 3, a Europa do pote 4 fica bloqueada para esse grupo.
Essas regras reduzem algumas possibilidades e aumentam outras, moldando antecipadamente parte do possível caminho da Seleção.
Com as restrições aplicadas, estes são os possíveis adversários do Brasil em cada pote:
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Croácia, Marrocos, Suíça, Japão, Senegal, Irã, Coreia do Sul, Áustria e Austrália
Noruega, Panamá, Egito, Argélia, Escócia, Tunísia, Costa do Marfim, Uzbequistão, Catar, Arábia Saudita e África do Sul
Jordânia, Cabo Verde, Gana, Curaçao, Haiti, Nova Zelândia,
quatro vencedores da repescagem da Uefa,
dois vencedores da repescagem mundial
(exceto Bolívia, pela regra da Conmebol)
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As combinações variam: o Brasil pode ter um grupo tecnicamente acessível, mas também pode enfrentar um cenário complicado, dependendo da combinação entre potes 2, 3 e 4.
A Copa do Mundo de 2026 será a maior da história: mais seleções, mais jogos e mais possibilidades de cruzamentos difíceis já na primeira fase. Por isso, o sorteio ganha importância estratégica.
Uma chave com rivais equilibrados pode ajudar no planejamento e na administração física da equipe. Já um grupo mais pesado pode pressionar a Seleção desde o início do torneio.
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Com a proximidade do sorteio, cresce a expectativa entre torcedores e analistas:
O Brasil terá um grupo tranquilo, com adversários de menor expressão?
Ou cairá em um grupo da morte, com europeus fortes e africanos competitivos?
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As respostas virão no dia 5 de dezembro, quando as bolinhas forem sorteadas e o mundo do futebol parar para conhecer o primeiro capítulo da Copa do Mundo de 2026.