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Os jogadores do Corinthians voltaram a se encontrar menos de 24 horas depois de compartilharem a primeira tristeza no vestiário do estádio de Itaquera, na Zona Leste de São Paulo. Na manhã desta segunda-feira, sem tanta conversa, os reservas realizaram um trabalho tático no gramado do CT Joaquim Grava. Aqueles que participaram da maior parte da derrota por 1 a 0 para o Figueirense fizeram apenas um treino regenerativo.
“Ontem, o ambiente no vestiário estava terrível. O clima ficou pesado. Gostaríamos de ter dado a vitória ao torcedor”, lamentou o lateral esquerdo Fábio Santos, que pouco sorriu ao longo da sua entrevista coletiva. “Mas as coisas já estão um pouco melhores hoje. Somos obrigados a esquecer o que aconteceu e a começar a falar do Atlético-PR”, pregou.
O confronto com o Atlético-PR será na noite de quarta-feira, no Canindé, já que o recém-inaugurado estádio de Itaquera foi entregue à Fifa para a organização da Copa do Mundo. O adversário também enfrenta problemas que podem deixar um vestiário “terrível”. O contestado técnico espanhol Miguel Ángel Portugal pediu demissão e alegou falta de condições de trabalho. Na semana passada, a Arena da Baixada foi reaberta com uma derrota por 2 a 1 justamente para o Corinthians.
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“A partida de quarta-feira será totalmente diferente daquela da Arena da Baixada. Era um amistoso, com as equipes poupando jogadores”, alertou Fábio Santos, que indica o mesmo remédio para Corinthians e Atlético-PR. “É preciso superar. Não dá para ficar chorando. O campeonato é longo, e a gente necessita de resultados. Vamos tentar achar algo positivo para quarta-feira.”
Não é só para recuperar a animação que o Corinthians tem que vencer o Atlético-PR. A derrota para o Figueirense deixou o time de Itaquera com 8 pontos, mais distante dos líderes do Campeonato Brasileiro. “Estamos com um gostinho amargo, mas temos o objetivo de terminar entre os quatro primeiros colocados até a parada para a disputa da Copa do Mundo. Por isso, devemos manter o foco”, concluiu Fábio Santos.