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Como Ceni temia, São Paulo pode não repor 40% que Lucas representava

Receio do goleiro tricolor vai se confirmando com a dificuldade da diretoria de contratar um bom nome para a posição.

Publicado em 09/01/2013 às 15:35

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Há pouco mais de dois meses, Rogério Ceni já se mostrava temeroso quanto à saída então iminente de Lucas para o Paris Saint-Germain. Em sua opinião, o meia-atacante representava 40% do time do São Paulo e dificilmente seria substituído por alguém à altura. Já em meio à pré-temporada, o receio do goleiro vai se confirmando com a dificuldade da diretoria em contratar um bom nome para a posição.

“Vamos ter que nos adaptar sem ele. Não tenho vergonha de falar que ele vale 40% do nosso time. Com ele em campo, todos somos coadjuvantes do seu talento e comprometimento. É um caso sério para se pensar", anteviu o camisa 1, que, após a conquista da Copa Sul-americana, entregou a braçadeira de capitão a Lucas para que ele levantasse seu primeiro troféu como profissional.

Os alvos da diretoria eram dois estrangeiros: Montillo e Eduardo Vargas. O argentino foi descartado diante das exigências do Cruzeiro e acabou acertando com o Santos. O chileno esteve próximo, segundo declarações dos próprios dirigentes, mas o recente interesse do Arsenal fez o Napoli dar um passo atrás na possibilidade de empréstimo para o Brasil.

Ceni deixou Lucas levantar o troféu da Copa Sul-americana em sua despedida do São Paulo. (Foto: Divulgação/ Vipcomm)

"Tínhamos ele e o Montillo, mas o Vargas é o nome trabalhado pela forma como eu gosto de armar minhas equipes. Perdemos o Lucas, que me dava a opção de armar no 4-2-3-1, com transformação para o 4-3-3. O Vargas daria possibilidade de manter a forma de jogar", admitiu recentemente o técnico Ney Franco.

Como não tem Vargas, pelo menos até o momento, o treinador foi obrigado a deslocar Jadson para o lado direito do ataque no primeiro trabalho tático realizado em Cotia. Meia de origem, ele terá obrigação de ajudar a marcar o lateral esquerdo quando o adversário tiver a posse de bola. Uma função diferente, a qual promete tentar se adaptar, ciente de que não terá o mesmo desempenho de Lucas.

"O Lucas tem características diferentes, é um jogador rápido, e vai ser difícil encontrar alguém como ele. Vou tentar me adaptar e fazer meu papel da melhor forma possível, como no ano passado", avaliou o jogador, parte importante dos 60% restantes sem Lucas.

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