Pensando na Sul-Americana, o São Paulo escalou apenas jogadores reservas neste domingo (25) e não saiu de um empate em 0 a 0 com a Ponte Preta, em Campinas, pela penúltima rodada do Brasileirão. Na primeira partida de Paulo Henrique Ganso como titular, o time teve pouca movimentação e o meia nada conseguiu criar.
Se o jogo valia para alguns jogadores tricolores como chance para provarem que merecem continuar no elenco em 2013, Ney Franco deve ter tido dificuldades para tirar alguma conclusão. O time jogou mal e foi dominado pela Ponte na maior parte do tempo. Já para a Ponte Preta o empate significou a permanência na Série A, um dia depois de o Guarani, o maior rival, cair para a terceira divisão. A equipe alvinegra tem 47 pontos e cumpre tabela contra a Portuguesa na última rodada.
Ney Franco surpreendeu na escalação do time reserva do São Paulo. Apesar de já ser certo que Willian José não fica para 2013, ele foi escalado como único atacante do time. Ademilson ficou no banco para Maicon fazer companhia a Ganso e Cícero na função de armar o time.
Chances na etapa inicial foram apenas duas, nos primeiros 15 minutos. Numa, Maicon tentou de fora da área e Edson Bastos espalmou. Em outra, Casemiro tabelou com Willian José e chutou muito bem, para defesa difícil do goleiro. No rebote, com o gol vazio, o volante isolou.
Depois disso, a Ponte Preta cresceu e passou a ameaçar, trabalhando a posse de bola no campo de ataque. No finalzinho do primeiro tempo foram duas ótimas chances. Roger tentou mesmo sem ângulo e Denis teve que operar milagre. Pouco depois, João Paulo cruzou, o centroavante não fez e Edson Silva tirou em cima da linha.
Cumprindo o programado, Ganso saiu aos 12, depois de atuar por 57 minutos. No lugar dele, entrou Cañete, que voltava depois de mais de um ano afastado por lesão. Mas o argentino, sem ritmo de jogo, praticamente não participou da partida. Para piorar, o time ficou ainda mais confuso quando Ney Franco tirou Willian José e colocou Lucas Farias. O garoto da base, lateral-direito, foi para a ala esquerda e Cícero para o ataque.
A Ponte continuava melhor e Roger não dava sossego à zaga tricolor. Aos 29, ele tabelou com Uendel, recebeu na área e chutou cruzado. A bola passou tirando tinta da trave. O São Paulo teve uma chance apenas, com Douglas, que foi fominha, não passou a Ademilson, melhor posicionado e sem marcação, e acabou facilitando a defesa de Edson Bastos.
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