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Com futuro incerto, Claudinei diz: “Santo de casa não faz milagre"

Mais calmo e de bom relacionamento com a imprensa, o atual treinador do Peixe, de apenas 44 anos, tem levado o time praiano a sonhar com uma vaga na próxima Copa Libertadores

Publicado em 26/10/2013 às 11:01

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Substituto do experiente Muricy Ramalho no comando do Santos, o técnico Claudinei Oliveira tem um perfil diferente do seu antecessor. Mais calmo e de bom relacionamento com a imprensa, o atual treinador do Peixe, de apenas 44 anos, tem levado o time praiano a sonhar com uma vaga na próxima Copa Libertadores da América. Porém, nem mesmo a hipótese de classificar a equipe santista pode ser suficiente para garanti-lo no cargo, em 2014. O seu contrato é válido somente até o final deste ano.

Alheio a isso, Claudinei procura se manter focado e desenvolvendo o seu trabalho na Vila Belmiro. “O Santos não precisa definir se vou permanecer antes do final de contrato. Eu respeito qualquer que seja a decisão, pois é uma coisa normal do futebol. Penso que estou fazendo um bom trabalho“, analisou.

Mesmo avaliando positivamente o seu desempenho, o comandante admitiu ter a consciência de que é natural a pressão por nomes mais experientes. “Sabemos que, às vezes, um treinador mais rodado tem um peso maior. Geralmente, confiam mais em um técnico que vai lá, não trata tão bem a imprensa, reclama de buraco no gramado e vai a público pedir contratações. Sabemos que um treinador mais calmo, que não reclame e fique na sua, seja mais tranquilo, não é tão valorizado. Tem gente que fala que ‘santo de casa não faz milagre’”, comentou.

Apesar de toda a cobrança e incerteza sobre o seu futuro, Claudinei Oliveira está confiante de que ainda poderá ajudar o time alvinegro a conseguir uma vaga na Libertadores 2014. “Espero levar o Santos o mais longe possível, alcançando uma boa colocação ao término da Série A. Depois, vamos ver o que vai acontecer. É uma situação normal e vou seguir trabalhando, como fiz até agora. Vou continuar assim, de maneira tranquila, sem querer me supervalorizar ou ser uma estrela. Até porque, o trabalho mais árduo é dos jogadores”, encerrou.

"Sabemos que um treinador mais calmo, que não reclame e fique na sua, seja mais tranquilo, não é tão valorizado. Tem gente que fala que ‘santo de casa não faz milagre’”, comentou Claudinei (Foto: Flickr/SFC)

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