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Luiz Felipe Scolari não imaginava que estaria nas semifinais da Copa do Mundo sem o capitão Thiago Silva, suspenso, ou Neymar, que sofreu fratura na região lombar na vitória sobre a Colômbia. Mas, do outro lado, estará o rival que ele já projetava desde o sorteio do Mundial: a Alemanha.
“Agora, temos um embate dificílimo, mas dentro do que imaginávamos desde o principio. Quando imaginávamos enfrentar A, B, C ou D, a Alemanha estava no caminho para a final. E os jogadores sabem disso”, disse o treinador, indicando que não será surpreendido pelo adversário.
Antes de ir para o Castelão e ganhar seu jogo pelas quartas de final, os jogadores e a comissão técnica da Seleção Brasileira assistiram à vitória germânica por 1 a 0 sobre a França, no Maracanã, até os 25 minutos do segundo tempo. Os ex-jogadores Roque Júnior e Alexandre Gallo, ambos observadores de Felipão, estavam no Maracanã anotando detalhes do rival.
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Independentemente da campanha dos alemães, que estão invictos e só não venceram um de seus cinco jogos, o Brasil se sente capaz de sair classificado da semifinal desta terça-feira, no Mineirão. “Faltam dois degraus, e temos condições de subir mais esses dois degraus”, discursou Scolari, sem confirmar, ainda, quem escalará.
“Vou estudar, dependo das recuperações, do ambiente desses dois ou três dias, como os jogadores vão reagir. Tivemos duas decisões difíceis contra Chile e Colômbia. Vou olhar a equipe, os nossos jogadores e esperar que a recuperação aconteça para decidir”, explicou o treinador, que tende a escolher Dante na zaga e Willian na vaga de Neymar.
A dúvida fica em relação ao meio-campo, digno de elogios nas quartas de final. “Foi bonito ver a pegada, a vontade, as trocas de posições e as jogadas do Paulinho e do Fernandinho no primeiro tempo. No segundo, houve uma dificuldade maior porque o Paulinho sentiu cansaço e o Fernandinho está só no segundo jogo como titular”, enalteceu Felipão.
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