Esportes

Chamado de "medíocre", Mano pede que protesto não seja supervalorizado

Questionado sobre o assunto, o sempre bem informado gaúcho disse não ter conhecimento sobre ele

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 27/09/2014 às 12:20

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A forte e ultimamente rara chuva que caiu em São Paulo na sexta-feira não impediu que sete torcedores com uniformes da Camisa 12 protestassem no CT do Corinthians. Eles apenas estenderam faixas em um alambrado, com críticas ao “omisso” presidente Mário Gobbi e ao “medíocre” técnico Mano Menezes.

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Questionado sobre o assunto, o sempre bem informado gaúcho disse não ter conhecimento sobre ele. Defendendo-se da censura dos torcedores, ele usou a seu favor a boa atuação no clássico contra o São Paulo e pediu que não fosse feito muito barulho em torno da discreta manifestação.

“Não vi o protesto. Acho que todos têm o direito de protestar. Se faz com limites, tem o direito. Mas não vamos supervalorizar também. Vamos a Curitiba buscar a vitória. Se conseguirmos, o torcedor vai ficar feliz. Como ficou no clássico”, afirmou o comandante.

Sete torcedores com uniformes da Camisa 12 protestaram contra Mano Menezes (Foto: Agência Corinthians)

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Procurando manter o tom de voz habitual, Mano só falhou na tentativa de disfarçar a irritação quando ouviu a palavra “retranqueiro”, uma das pintadas nas faixas da Camisa 12. Apontou que seu time “tem a quinta melhor produção ofensiva” do Campeonato Brasileiro – na verdade, a sexta – e voltou a citar a vitória por 3 a 2 sobre o São Paulo.

“Quando as coisas não estão bem, lógico que o técnico, no Brasil, sempre é o escolhido. Quando o time joga bem, como jogou no domingo, os jogadores recebem os elogios. Quando não vai bem, o técnico escala os mesmos jogadores e tem que dar explicação. É assim que funciona”, comentou.

O treinador ainda mencionou que o Corinthians só está fora do grupo dos quatro primeiros colocados pelos critérios de desempate e preferiu não se estender sobre a situação política do clube, efervescente com eleições no início do ano. Ele ao menos admitiu que “algumas questões técnicas” das críticas “são procedentes”.

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