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Cesar Cielo volta ao Pinheiros e reata parceria com técnico

O vínculo de Cielo com o Pinheiros vale por duas temporadas -ele deixou o clube em 2010 para nadar pelo Flamengo

Folhapress

Publicado em 04/02/2017 às 19:30

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O nadador Cesar Cielo, 30, recorreu a elos do passado para retomar o alto nível em 2017 / Divulgação

O nadador Cesar Cielo, 30, recorreu a elos do passado para retomar o alto nível em 2017.

O campeão olímpico dos 50 m livre em Pequim-2008 voltará a defender o Esporte Clube Pinheiros, que representou durante sete anos, e treinará com Alberto Pinto da Silva, o Albertinho, que o orientou nos principais momentos da carreira.

O vínculo de Cielo com o Pinheiros vale por duas temporadas -ele deixou o clube em 2010 para nadar pelo Flamengo. Até 31 de dezembro, ele teve contrato com o Minas Tênis Clube, de Belo Horizonte.

Com Albertinho, o plano de trabalho será definido a partir desta segunda-feira (6), quando terão uma reunião para definir metas.

O técnico afirmou que a ideia é que a preparação permita a Cielo reencontrar sua melhor forma. Ele foi tricampeão mundial dos 50 m livre (2009, 2011 e 2013), bicampeão mundial dos 50 m borboleta (2011 e 2013) e campeão mundial dos 100 m livre (2009). Além disso, o paulista de Santa Bárbara d'Oeste também detém os recordes mundiais dos 50 m livre (20s91) e dos 100 m livre (46s91).

"Não vamos entrar nessa juntos se não for para fazer algo expressivo", disse Albertinho.

Ambos já trabalharam juntos em outras duas ocasiões. Foi ele, por exemplo, que referendou sua entrada no Pinheiros ainda quando jovem, em 2003. Naquela época, Albertinho também treinava Gustavo Borges.

Entre 2006 e 2009, o técnico dividiu a preparação de Cielo com outro treinador, o australiano Brett Hawke -à época, Cielo tinha base em Auburn, no Estado norte-americano do Alabama.

A partir de 2011, Cielo preferiu concentrar sua base no Brasil e ter Albertinho como técnico. Ambos lideraram o projeto PRO16 (que reunia nadadores de elite em São Paulo com vistas aos Jogos do Rio; ele foi encerrado em 2013).

A parceria, porém, foi desfeita em 2013, e de maneira delicada. Descontente com seus resultados em Londres-2012 -levou "apenas" o bronze nos 50 m livre-, Cielo decidiu mudar e passou a treinar com o norte-americano Scott Goodrich.

"Deixamos as diferenças de lado. Elas já tinha diminuído. E agora ficou confortável de trabalhar juntos", disse Albertinho.

Em abril de 2016, Cielo ficou fora dos Jogos do Rio ao chegar em terceiro lugar na corrida pela vaga dos 50 m livre, atrás de Bruno Fratus e Italo Duarte. Depois da desclassificação, o único campeão olímpico da natação brasileira manteve-se recluso quebrar o silêncio em outubro. Na ocasião, porém, despistou sobre se voltaria a nadar competitivamente de novo.

Ele aproveitou o período para cuidar do filho, Thomas, e passar mais tempo com a mulher, a modelo Kelly Gisch. Também investiu na preparação de clínicas de natação e na formatação de um método de ensino de natação.

Agora, o foco mudou. Albertinho disse que não há planos de longo prazo, mas que o projeto será pensado ano a ano. Inicialmente, o direcionamento está voltado para o Troféu Maria Lenk, em maio, que é classificatório para o Mundial de Esportes Aquáticos de Budapeste, em julho.

"Ele [Cielo] tem treinado muito desde a primeira semana de janeiro", afirmou o técnico.

Na preparação para as competições, o nadador deverá se alternar entre a piscina do Pinheiros e a do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, no Ibirapuera, em São Paulo.

 

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