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Treinando em Santos desde o início da Copa do Mundo, a Costa Rica já atuou no Mineirão, em Belo Horizonte, no Castelão, em Fortaleza e duas vezes na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Tantas viagens de avião, o deslocamento do Sudeste para o Nordeste brasileiro três vezes, somadas às viagens de ônibus de Santos ao aeroporto de São Paulo estão sendo um obstáculo a mais para os costarriquenhos neste Mundial.
“Esse é um tema que não podemos esquecer. Horas de avião vai repercutindo. Quando se joga esses torneios em que o tempo entre uma partida e outra é curto, a recuperação tem papel primordial. Temos uma equipe de trabalho que se dedica à recuperação”, comentou o preparador físico Erick Sánchez, dizendo que o trabalho é feito de forma individual, já que cada atleta reage à sua maneira. “Temos que tomar em conta a individualidade. Alguns recuperam mais rápido do que outros. Tivemos uma carga baixa depois de dois dias, com quase todos recuperados. A sensação é boa e isso indica que a recuperação vai por um bom caminho”, afirmou.
Contra a Grécia, a dificuldade foi ainda maior, já que a Costa Rica jogou com um jogador a menos boa parte da partida e ainda teve que enfrentar prorrogação e pênaltis. Mesmo assim, Erick Sánchez evita potencializar a situação de seus jogadores.
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“Foi uma exigência tremenda. Alguns minutos jogando com um a menos e prorrogação. Mas a Holanda também fez quatro partidas fizeram esforço também contra o México, apenas sem a meia hora que tivemos (de prorrogação)”, lembrou.
Agora, o confronto contra os holandeses acontece mais uma vez no nordeste. A partida está marcada para as 17 horas deste sábado, na Fonte Nova, em Salvador, na Bahia. O calor também é fator importante, já que, normalmente, os europeus têm sofrido mais com as altas temperaturas.
“Podem sentir incômodo, mas a parte tática tem que ser boa, quem tiver mais posse de bola vai se desgastar menos, correr menos”, explicou o preparador físico, ressaltando, porém, que o corpo também pode criar forças devido ao desejo de superação e a ambição pelos resultados.
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“A fortaleza mental desta equipe creio que está por cima de qualquer coisa. Na prorrogação contra a Grécia, teve esse golpe de animação, que nasce do coração, é um doping legal, nasce da cabeça e do coração, está à cima do rendimento físico. Cientificamente não poderíamos explicar”.