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Brasil estreia Dunga contra o adversário de sua última alegria

Resgatar a confiança de jogadores e torcedores após o recente fracasso no Mundial é a principal missão de Dunga no princípio de sua segunda passagem pela Seleção Brasileira

Publicado em 05/09/2014 às 11:08

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O último adversário vencido pela Seleção Brasileira será justamente o primeiro rival de Dunga no retorno ao comando da equipe nacional. A partir das 22 horas (de Brasília) desta sexta-feira, em Miami, ele iniciará o seu trabalho como sucessor de Luiz Felipe Scolari contra a Colômbia, derrotada por 2 a 1 na Copa do Mundo antes do humilhante tropeço por 7 a 1 para a Alemanha e da queda por 3 a 0 diante da Holanda.

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Resgatar a confiança de jogadores e torcedores após o recente fracasso no Mundial é a principal missão de Dunga no princípio de sua segunda passagem pela Seleção Brasileira. Para ser bem-sucedido, ele conta com a dedicação de seus comandados.

“A gente vive de resultados. Somos cobrados para vencer. Queremos sempre isso. Mas o torcedor também precisa ver uma Seleção vibrante dentro de campo. Ele deve ter a certeza de que os atletas não deram só 100% ali, mas 110%. Compreendemos que a Colômbia é forte, tem o mesmo treinador há algum tempo e já vem jogando junta, mas vamos acreditar no Brasil”, discursou.

Neymar terá o seu reencontro com Zúñiga, que o contundiu nas quartas de final da Copa do Mundo (Foto: AFP)

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Dunga acreditou também em muitos brasileiros que eram dirigidos por Felipão no último Mundial. Convocou dez deles para os amistosos contra Colômbia e Equador – o atacante Hulk acabou lesionado e substituído por Robinho, porém Marcelo herdou a vaga do também contundido Alex Sandro. E escalou oito como titulares.

“Gosto de hierarquia e de respeito. A oportunidade tem que ser dada primeiramente aos jogadores que estiveram na Copa do Mundo. Se não for assim, a gente não chegará a uma definição. Depois, normalmente, os demais ganharão as suas chances”, ordenou Dunga, confiante no combate ao trauma dos remanescentes do Mundial.

As três maiores novidades de Dunga serão o zagueiro Miranda, o lateral esquerdo Filipe Luís e o atacante Diego Tardelli, que será parceiro de Neymar, agora o capitão do time. No setor ofensivo, desapareceu a figura do centroavante (função antes desempenhada pelo muito contestado Fred). “Um jogador fixo facilita o trabalho da defesa adversária”, explicou o técnico.

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Na defesa adversária, não estará mais o veterano Mario Yepes, que se aposentou da seleção colombiana e deu lugar a Carlos Valdés. A maior modificação, contudo, aparece no ataque. Recuperado da contusão no joelho que o tirou da Copa do Mundo, o centroavante Falcao García ficará com a vaga de Teófilo Gutiérrez.

Haverá ainda um importante reencontro em Miami. Neymar terá outra vez Zúñiga como oponente no amistoso. Foi uma entrada violenta do lateral colombiano que o cortou da Copa do Mundo, na única grande tristeza brasileira naquele duelo de quartas de final. “O mais importante é que o Neymar está recuperado”, minimizou Dunga.

Neymar não foi o único que derramou lágrimas depois da última partida contra a Colômbia. “Chorei muito com aquela eliminação, pois sabia que a gente poderia eliminar o Brasil ou qualquer outra Seleção na Copa do Mundo. Mas isso já passou. Quis o destino que nos encontrássemos de novo agora. Vou fazer o possível para vencermos”, prometeu o técnico argentino José Pékerman.

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Para Dunga, vencer também é fundamental. “Se o resultado não fosse importante, não haveria necessidade de placar. Vamos fazer as coisas passo a passo. Até porque sei que nós, brasileiros, não temos paciência para ver um trabalho para daqui a quatro anos começar do zero”, conscientizou-se o sucessor de Felipão.

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