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As vaias ouvidas no Morumbi, a Seleção Brasileira imagina não ter que ouvir em Itaquera, na quinta-feira, quando estreia na Copa do Mundo, diante da Croácia. Para evitar que isso ocorra, os atletas têm pedido compreensão da torcida, a exemplo do que ocorreu durante a Copa das Confederações.
Para o atacante Bernard, principalmente no primeiro jogo da competição, a tendência é que a dificuldade seja maior. " Um a zero, para a gente, é goleada", avisa o jogador.
No amistoso de sexta-feira, frente à Sérvia, o também atacante Fred foi um dos jogadores que mais sofreram com o comportamento dos torcedores, em sua maioria são-paulinos, que gritaram o nome do não convocado Luis Fabiano. No final, contudo, pôde responder às cobranças marcando o gol da vitória.
"Já esperava isso. O Júlio (César) já esperava o grito de 'Rogério Ceni', o Neymar já esperava o de 'Lucas'. Porque a gente estava no campo do São Paulo, e são jogadores que também têm uma história bonita pela Seleção. É cultural. Mas, hoje, estamos todos com a camisa da Seleção. O que a gente pede para o povo, para o torcedor, e tenho certeza de que isso vai mudar, é que dê carinho para a gente", diz, embora não acredite que a recepção na quinta-feira vá ser ruim.
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"Sinceramente, acho que não vai acontecer, porque vai ser clima de festa, diferente. No estádio e dentro do nosso grupo também. Acho quase impossível acontecer. Já tivemos essa experiência na Copa das Confederações, e foi maravilhosa. No hino, nas ruas, quando o ônibus passava. Tenho certeza de que o povo paulista vai estar com a gente, independentemente da situação que a gente encontrar no jogo", imagina o jogador do Fluminense, com a receita do que fazer se a previsão não se confirmar.
"Caso aconteça, nossa equipe tem que ter maturidade para não perder o foco e a inteligência para jogar. Porque, se a coisa estiver complicada e a gente quiser jogar com pressa, isso pode prejudicar. Temos que fazer o melhor para sairmos com os três pontos", lembra
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