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Aranha tem liminar negada e nova audiência marcada para mesmo dia de Arouca

O jogador concentra a ação em cima dos salários atrasados de outubro, novembro, dezembro, 13º salário e FGTS

Publicado em 21/01/2015 às 19:21

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O novela entre jogadores rebeldes e Santos teve um novo capítulo na tarde desta quarta-feira. Em audiência na 2ª Vara do Trabalho de Santos, Aranha não obteve o sucesso esperado com a ação movida contra o clube. O goleiro teve mais uma liminar negada, desta vez pelo juiz Samuel Angelini Morgero, e uma nova audiência marcada para o dia 30, mesma data da audiência de Arouca, que também pleiteia uma rescisão contratual.

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O jogador concentra a ação em cima dos salários atrasados de outubro, novembro, dezembro, 13º salário e FGTS. Além disso, na audiência desta quarta, os advogados de Aranha externaram o interesse do Palmeiras em contratar o jogador e ainda alegaram ser “restrito” o mercado para goleiros.

Por outro lado, o Peixe apresentou duas propostas feitas pelo clube e negadas por Aranha. E alegou desconhecimento do interesse palmeirense no jogador, no qual possui contrato até o fim da atual temporada. Neste caso, Aranha também não pôde comprovar a vontade do time de Palestra Itália em contar com seu futebol por não ter uma proposta documentada.

Até a nova audiência, Aranha segue como jogador do Santos (Foto: Divulgação/Santos FC)

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O Santos também enxerga uma má interpretação da Lei Pelé e não entende ter estourado o prazo para sanar as pendências com seu atleta, sem dar-lhe, assim, o direito de requerer uma rescisão contratual, sem custos com a quebra, por meio da Justiça. Isso porque a Lei Pelé cita que nenhum clube pode ultrapassar 90 dias de atraso salarial. Porém, na visão do time de Vila Belmiro, como um profissional recebe no 5º dia útil após exercer seu trabalho por 30 dias, o atraso só se caracteriza no 5º dia útil do mês subsequente. Para completar os 90 dias, então, o jogador precisa ficar quatro meses sem receber o que lhe é de direito.

Durante a audiência, os advogados santistas também lembraram que o clube quitou no último dia 13 os salários referentes a outubro e novembro, além de depositarem o FGTS.

Diante dos fatos, o juiz Samuel Angelini Morgero entendeu que as duas partes envolvidas ainda podem entrar em acordo, já que possuem relação contratual vigente, e não viu necessidade de uma ruptura imediata em função da janela de transferências de jogadores brasileiros ainda estar aberta. Inclusive por conta disso, a nova audiência foi agendada para o dia 30, pois o fechamento da janela acontecerá no dia seguinte, 31. Desta forma, o juiz não enxerga prejuízo ao atleta e, como ficou claro no despacho, espera que goleiro e clube entrem em consenso.

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