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O jeito metódico com que o Corinthians busca o ataque, nas triangulações pelos lados, já está bem compreendido pela maioria dos adversários. Mesmo assim, em seus melhores momentos, o Timão consegue chegar bem usando essa arma ou desmontar a defesa com a chegada de Paulinho pelo meio.
O problema é que o volante dificilmente permanecerá no clube. Ele defenderá a Seleção Brasileira na Copa das Confederações e, se retornar, será provavelmente apenas para iniciar a decisão da Recopa Sul-americana, contra o São Paulo, cujo primeiro jogo acontecerá no dia 3 de julho.
Sem Paulinho, o elenco alvinegro se apresentará na próxima segunda-feira. Haverá pouco mais de duas semanas para deixar o grupo em boas condições físicas e prepará-lo para o confronto do atual campeão da Copa Libertadores com o rival do Morumbi, campeão da Copa Sul-americana.
Seja para o embate com o São Paulo, seja para o restante da temporada, Tite tem de achar um jeito de o Corinthians se virar na ausência do camisa 8. Guilherme assumiu a posição nas últimas quatro rodadas e não foi mal, mas tem outra característica: passa mais a bola e a carrega menos.
“Ele tem mantido um padrão técnico bom. Ele tem de ser o Guilherme mesmo, um finalizador de média distância, um bom passador, um cara que faz as inversões e dá liberdade maior para os homens de frente. Se eu quiser que ele faça infiltrações, como o Paulinho, não vai dar. O Paulinho, na origem, é meia”, explicou o treinador.
A alternativa pode ser Ibson, que fez a sua estreia no último final de semana, no segundo tempo do empate com a Portuguesa. Ele atua também como meia e reúne características mais parecidas com o dono da posição nas últimas duas temporadas e meia.
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