18 de Setembro de 2024 • 18:02
O norte-americano Lance Armstrong admitiu o uso de doping recentemente em uma programa de TV dos Estados Unidos. De acordo com Travis Tygart, presidente da Agência Antidoping do país, no entanto, o ciclista voltou a mentir na entrevista em que confessou a utilização de substâncias proibidas.
Armstrong negou que um de seus subordinados tenha oferecido uma doação de US$ 250 mil à Agência Antidoping dos Estados Unidos, mas Tygart garante que ele mesmo atendeu o telefonema do representante do ciclista responsável por oferecer a quantia.
Na televisão, Armstrong disse ter usado pequenas quantidades de EPO e ainda negou a acusação de incentivar seus companheiros a fazerem o mesmo. De acordo com o presidente da Agência Antidoping dos Estados Unidos, as duas informações são mentirosas.
“Ele usou muita EPO. As amostras da Volta da França de 1999 são as mais altas que já vimos”, disse Tygart à rede CBS, garantindo que Armstrong tinha papel chave no esquema. “Ele era o chefe, as evidências apontam que era um dos líderes dessa conspiração que enganou milhões de fãs”, declarou.Campeão da Volta da França de 1999 a 2005, Lance Armstrong perdeu os títulos e foi banido do esporte. Na entrevista em que confessou o uso de doping, o norte-americano contou ter procurado pela palavra “trapaceiro” no dicionário e disse que a definição não se aplica a ele, algo que deixou Tygart surpreso.
“É incrível. Se você visitar qualquer escola do mundo e perguntar a uma criança o que significa trapacear, ela vai te dizer que é quebrar as regras do jogo. Os verdadeiros atletas não se enquadram na definição de trapaceiro. Isso é uma ofensa aos atletas que trabalham duro e respeitam as regras de seu esporte”, disse.
A Agência Antidoping dos Estados Unidos estabeleceu o prazo até o próximo dia 6 de fevereiro para que Lance Armstrong coopere com a investigação. O norte-americano está interessado em ter sua pena diminuída para poder disputar competições de triatlo.
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