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Ademilson marca de bicicleta, mas São Paulo sofre virada em Maceió

Em casa, a equipe de Maceió conseguiu a virada por 2 a 1 graças a Diego Rosa, que sofreu pênalti de Rogério Ceni e, quando os visitantes já tinham um a menos

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 24/04/2014 às 00:13

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O destaque poderia ter sido o golaço de bicicleta de Ademilson, que substituía Luis Fabiano, mas o duelo de ida do São Paulo contra o CRB, na noite desta quarta-feira, foi marcado principalmente pela reação adversária. Em casa, a equipe de Maceió conseguiu a virada por 2 a 1 graças a Diego Rosa, que sofreu pênalti de Rogério Ceni e, quando os visitantes já tinham um a menos (após expulsão de Rodrigo Caio), marcou o segundo gol.

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A partida de volta da segunda fase da Copa do Brasil  está confirmada para 7 de maio, daqui a duas semanas, mas não será no Morumbi, que estará fechado por conta de um show musical - o local mais provável, de acordo com a diretoria são-paulina, é a Arena Barueri, estádio que será palco também do clássico de 11 de maio, contra o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro.

Nesta quarta-feira, o finalista do Alagoano deu muito mais trabalho do que seu rival estadual, o CSA, eliminado pelo São Paulo na fase anterior do torneio mata-mata nacional com duas vitórias. O principal responsável por garantir a virada, a realização do segundo confronto e a vantagem de jogar por um empate na capital paulista foi Diego Rosa, atacante que cavou os dois cartões de Rodrigo Caio, sofreu o pênalti convertido por Tozin, ainda na primeira etapa, e marcou o gol do triunfo.

O primeiro minuto praticamente comprometeu todo o jogo de Rodrigo Caio, que chegou atrasado em disputa com Diego Rosa, cometeu a falta e ficou pendurado, para desespero do técnico Muricy Ramalho. O zagueiro teria dificuldade de marcação no restante da partida, ao passo que o atacante se tornaria o destaque do time alagoano, em especial na primeira etapa.

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Antes disso, quem primeiramente criou um lance de perigo foi o São Paulo. Antônio Carlos despachou a bola para o campo de ataque, e o goleiro Júlio César precisou deixar a meta para se antecipar a Ademilson, na entrada da área. Só que a bola sobrou para Alexandre Pato, que notou a meta vazia e arriscou de primeira, mas chutou por cima. Pouco depois, Pato desperdiçou outra grande chance ao, sozinho, desviar para fora um bom cruzamento.

O CRB conseguiu a virada no segundo tempo (Foto: Itawi Albuquerque/Futura Press)

Depois dessas duas jogadas, as subidas da equipe paulista não voltariam a assustar tão cedo o CRB, que soube se comportar bem defensivamente e apostar nos contragolpes. Em um deles, aos 11 minutos, Geovani sairia de frente para Rogério Ceni, pelo lado esquerdo da grande área, mas o árbitro assistente apontou incorretamente impedimento do atacante. Mais tarde, um segundo contra-ataque bem encaixado só foi parado com falta em Diego Rosa, já na intermediária.

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Aos 24 minutos, para aliviar a desatenção defensiva, o ataque do São Paulo funcionou. Boschilia arriscou arremate de dentro da área, e a bola subiu na frente de Ademilson. De costas para o gol, o atacante - que substituía o artilheiro Luis Fabiano, único jogador poupado pela comissão técnica da viagem a Maceió - emendou uma bicicleta no ângulo esquerdo de Júlio César e marcou um golaço.

Sem acusar o golpe, o CRB manteve a estratégia inicial imaginada pelo técnico Eduardo Silva. E foi premiado nove minutos depois de aberto o placar. Diego Rosa invadiu a área em diagonal, deixando Rodrigo Caio para trás, e foi derrubado por Rogério Ceni, que mal reclamou e foi advertido com cartão amarelo. Assinalado o pênalti, Tozin viu o goleiro são-paulino arriscar o canto esquerdo e bateu com força no lado oposto para igualar o placar.

Nos minutos restantes do primeiro tempo, o São Paulo voltou a buscar a vantagem, mas pecou em erros de passe de Maicon e Ganso. O CRB, por sua vez, teve a última grande chance antes do intervalo. Aos 43 minutos, depois de indefinição da defesa são-paulina, que atuava em linha e pedia impedimento ao assistente, a bola chegou a Tozin, que não confiou na liberdade que tinha, prendeu demais a bola e foi prensado no momento do chute.

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Insatisfeito com a atuação de Boschilia, em sua segunda partida como titular, Muricy sacou o meia para colocar Pabon, atacante colombiano mais habituado com arremates de longa distância. Embora tivesse cobrado cautela de Rodrigo Caio desde o primeiro minuto, o treinador não esperava que seu zagueiro recebesse novo cartão amarelo e fosse expulso, aos 13 minutos do segundo tempo, motivo pelo qual precisou tirar Ganso - e não Pabon - e colocar Paulo Miranda para consertar a retaguarda.

Com um a mais, o CRB igualou as ações ofensivas, mas demorou a ser efetivo. Por um bom tempo, a jogada mais aguda foi uma troca de passes à frente da área que terminou em fraco arremate rasteiro defendido por Rogério Ceni. A resposta são-paulina foi substituir Pato por Osvaldo e apostar na velocidade do novo atacante. A tática seria manter a bola por mais tempo na frente e escapar de um tropeço, mas não funcionou. Aos 37 minutos, Diego Rosa aproveitou chute mal feito por seu xará Diego Aragão e tocou rasteiro, no canto direito de Rogério Ceni, para assegurar a virada.

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