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Principal esperança no hexacampeonato em 2014, Neymar não ligou nem para uma histórica rivalidade ao dizer que torcerá para a Argentina de Messi conquistar a Copa do Mundo. Ramires, por sua vez, sentiu mais a frustrante campanha brasileira neste ano, mesmo sendo reserva. O volante não quer nem assistir à decisão deste domingo.
“Não vou torcer para ninguém. Não vou nem assistir. Não quero ver futebol, esses dias aqui foram de muita tensão, muito estressantes”, contou o jogador, sincero. Se Neymar pensou em Messi e Mascherano, seus colegas no Barcelona, Ramires tem o alemão Schurrle como companheiro no Chelsea, mas ainda precisa lidar com o que viveu na Seleção Brasileira.
O meio-campista é um dos seis convocados por Luiz Felipe Scolari que já tinham disputado um Mundial. A experiência, na verdade, só serviu como repetição de uma frustração. Titular com Dunga na campanha brasileira que acabou com derrota para a Holanda nas quartas de final na África do Sul, há quatro anos, o jogador sabe o peso de uma eliminação.
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“É necessário ser forte. Em 2010, passei por isso e sei que é complicado se motivar mesmo no clube, é bem complicado. De qualquer lado, você ouve uma piada, uma gracinha. Fico até meio perdido agora porque não tem muito que falar e fazer. Perdemos e não queríamos sair com essa imagem, mas precisamos aceitar”, recomendou.
A maior dificuldade é ver o sonho do hexa escapar com a pior derrota da história de 100 anos da Seleção: 7 a 1 para a Alemanha. “Começamos tão bem, fomos jogando e melhorando, não esperávamos o que aconteceu na semifinal. Agora, vão falar em vexame, maior vergonha, e teremos que lidar com o que aconteceu”, tentou se conformar.