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Economia

Número de famílias paulistanas endividadas cai pelo terceiro mês

Apesar da redução, o endividamento em junho ainda atinge 49,4% da população, 1,7 ponto porcentual a menos que maio

Agência Brasil

Publicado em 12/07/2018 às 12:00

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As famílias com até dez salários mínimos foram as que tiveram maior redução no endividamento / Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O número de famílias paulistanas endividadas caiu pelo terceiro mês consecutivo, passando de 1,99 milhão em maio para 1,92 milhão em junho, de acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Apesar da redução, o endividamento em junho ainda atinge 49,4% da população, 1,7 ponto porcentual a menos que maio.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve redução de 0,3 ponto porcentual. A taxa de inadimplência (quando não se consegue quitar dívidas até a data de vencimento) ficou quase estável, passando de 19,3% em maio para 19,2% em junho. São mais de 750 mil famílias nessa situação.

O porcentual de consumidores que não terão condições de pagar as dívidas em atraso no próximo mês caiu de 9% em maio para 8,1% em junho, praticamente igual a junho do ano passado (8,2%). Pouco mais da metade das famílias inadimplentes (51,7%) declararam ter contas em atraso por mais de 90 dias. As com atraso de até 30 dias representam 24,2% e, entre 30 e 90 dias, são 22,3%.

Faixas de renda

No comparativo por faixa de renda, as famílias com até dez salários mínimos foram as que tiveram maior redução no endividamento. Para esse grupo, a taxa caiu de 56,3% em maio para 54,2% em junho. Para as que têm renda superior aos dez salários mínimos, o endividamento ficou praticamente estável: 35,5% ante 35,9% de maio.

O cartão de crédito foi o principal tipo de dívida, com 70,1%, quase o mesmo resultado do mês anterior (70,2%). Na segunda posição apareceram os carnês, com 16%. Na sequência, vieram financiamento de carro (13,6%), crédito pessoal (12,7%) e financiamento de casa (10%). Os demais tipos de dívida (cheque especial, pré-datado e consignado) ficaram abaixo dos 10%.

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