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O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou nesta segunda-feira, 27, que o governo não estuda usar recursos de reservas internacionais para tentar controlar o câmbio. Segundo ele, as reservas - estimadas atualmente em US$ 360 bilhões - dão mais autonomia para o País na condução da política econômica, não tendo que recorrer a organismos internacionais.
"O governo não pensa em usar recursos de reservas internacionais", afirmou Barbosa, em entrevista coletiva após a reunião da coordenação política no Palácio do Planalto.
Segundo o ministro, o acúmulo de reservas não é um movimento novo e exclusivo do Brasil. Barbosa disse que vários países têm adotado a mesma postura. Ele destacou que a iniciativa brasileira, adotada após o pagamento integral da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI), é "importante" e diferencia o País daqueles que não seguiram tal postura.
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Passado
Barbosa afirmou que o governo tem todo o controle da situação. Segundo ele, o País já enfrentou situações de flutuações cambiais muito maiores do que a situação pela qual passa atualmente.
De acordo com ministro, o País dispõe de todos os instrumentos necessários para superar as atuais dificuldades. "Vamos ajustar aonde for necessário", disse.
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Falando novamente da mudança meta fiscal, Barbosa afirmou que o governo propôs ao Congresso um novo superávit para 2015, de 0 15%, inferior ao discutido pelos parlamentares - o senador Romero Jucá (PMDB-RR) pretendia reduzir a meta fiscal do ano para 0,4%. Segundo ele, as metas sugeridas de 2015 até 2017 são aquelas que o governo avalia como "adequadas".