Economia

Economista aposta no Porto de Santos como elo estratégico entre Brasil e EUA

Bruno Corano defende modernização da infraestrutura portuária na Baixada Santista para ampliar competitividade brasileira no comércio exterior

Luana Fernandes Domingos

Publicado em 24/05/2025 às 19:30

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A expansão do Porto de Santos em mais 12,6 milhões de metros quadrados foi anunciada em 2024 / Divulgação/APS

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O Porto de Santos pode ser a chave para o fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Essa é a visão do economista, empresário e investidor Bruno Corano, que tem se dedicado a iniciativas que visam posicionar o setor portuário brasileiro como um dos protagonistas no comércio internacional.

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Maior complexo portuário da América Latina, o Porto de Santos movimenta grande parte das exportações e importações do país — especialmente nas relações com os Estados Unidos, que em 2023 alcançaram um volume comercial de mais de US$ 82 bilhões, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

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Cerca de 30% dessa corrente passou pelos portos do Sudeste, com destaque para Santos, que é estratégico na exportação de commodities como soja, milho, açúcar e carnes, além da importação de máquinas e produtos industrializados norte-americanos.

“Existe uma janela de oportunidade clara para transformar o Porto de Santos em um hub logístico de padrão mundial”, afirma Corano. “O crescimento das exportações brasileiras para os EUA exige uma infraestrutura moderna, eficiente e alinhada com as exigências do comércio global.”

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Para Corano, a chave está na integração entre o setor privado, a inovação tecnológica e parcerias internacionais. Ele lidera projetos de investimento com foco em logística e competitividade, e defende que a região da Baixada Santista seja vista como um ponto de interseção estratégica entre o agronegócio do interior e os grandes mercados consumidores globais.

Além da atuação empresarial, Corano enfatiza a importância de políticas públicas que favoreçam a desburocratização, melhorem a eficiência alfandegária e promovam práticas sustentáveis no setor portuário. “Os Estados Unidos estão entre os principais compradores dos nossos produtos. A logística precisa estar à altura dessa demanda, com inteligência estratégica e visão de longo prazo”, reforça.

Segundo ele, transformar a Baixada em um modelo de desenvolvimento logístico é também uma forma de impulsionar a geração de empregos, renda e valor agregado em toda a cadeia produtiva.

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